Praia Grande - imagem da época em que Pessanha viveu em Macau
Camilo Pessanha nasce em Coimbra no dia 7 de Setembro de 1867, cidade onde cursou Direito. Em 1894, após concurso, decide vir para o território para ser professor de Filosofia Elementar no Liceu de Macau, onde lecciona durante três anos com um cão debaixo do braço, de nome Arminho, que viria a ser o seu amigo fiel. Mal pisou a então colónia portuguesa, decidiu estudar a língua e cultura chinesas. Em 1895, compra uma concubina, Ngo Lei Lam, que será a sua companheira e de quem vem a ter o único filho um ano mais tarde, João Manuel de Almeida Pessanha.
O escritor revela saúde frágil e, em 1896, a junta médica recomenda-lhe uma estadia em Portugal, que cumpre em Lamego, terra onde viviam os pais. Oito meses mais tarde regressa ao território. Em 1900, toma posse como Conservador do Registo Predial, quatro anos mais tarde assume o cargo de Juiz de Direito Substituto de Macau. Em 1905, a junta médica diagnostica-lhe uma anemia e sugere novamente uma estadia em Portugal, onde passa mais de três anos, deambulando pelos círculos académicos da altura. De regresso a Macau, motivado também pelo fácil acesso ao ópio, lecciona economia e direito comercial e ensina português no Liceu de Macau. Em 1915, doa a sua colecção de arte chinesa ao estado português e, em 1920, é um dos fundadores do Instituto Cultural de Macau, com o objectivo de estudar e divulgar a influência portuguesa no Oriente. Depois da morte da concubina Ngo Lei Lam, fica Kuoc Ngan Ieng, referenciada como Águia-de-Prata, segundo uns filha da concubina, que outros garantem ter passado a substituir a mãe naquela função. Na hora da morte é beneficiada em detrimento do próprio filho com acções, mobília e objectos do quarto. A 1 de Março de 1926, morre de tuberculose pulmonar. Dezoito dias depois, a Rua do Mastro passa a ser denominada Rua Camilo Pessanha. Três anos mais tarde nasce o neto João Manuel de Almeida Pessanha. Em 1941, morre com a mesma doença do pai, João de Almeida Pessanha, filho do poeta. Sabe-se que Pessanha teve uma outra filha, ainda solteiro, Maria Rosa dos Remédios do Espírito Santo, avó de Filomeno Manhão Jorge.
O escritor revela saúde frágil e, em 1896, a junta médica recomenda-lhe uma estadia em Portugal, que cumpre em Lamego, terra onde viviam os pais. Oito meses mais tarde regressa ao território. Em 1900, toma posse como Conservador do Registo Predial, quatro anos mais tarde assume o cargo de Juiz de Direito Substituto de Macau. Em 1905, a junta médica diagnostica-lhe uma anemia e sugere novamente uma estadia em Portugal, onde passa mais de três anos, deambulando pelos círculos académicos da altura. De regresso a Macau, motivado também pelo fácil acesso ao ópio, lecciona economia e direito comercial e ensina português no Liceu de Macau. Em 1915, doa a sua colecção de arte chinesa ao estado português e, em 1920, é um dos fundadores do Instituto Cultural de Macau, com o objectivo de estudar e divulgar a influência portuguesa no Oriente. Depois da morte da concubina Ngo Lei Lam, fica Kuoc Ngan Ieng, referenciada como Águia-de-Prata, segundo uns filha da concubina, que outros garantem ter passado a substituir a mãe naquela função. Na hora da morte é beneficiada em detrimento do próprio filho com acções, mobília e objectos do quarto. A 1 de Março de 1926, morre de tuberculose pulmonar. Dezoito dias depois, a Rua do Mastro passa a ser denominada Rua Camilo Pessanha. Três anos mais tarde nasce o neto João Manuel de Almeida Pessanha. Em 1941, morre com a mesma doença do pai, João de Almeida Pessanha, filho do poeta. Sabe-se que Pessanha teve uma outra filha, ainda solteiro, Maria Rosa dos Remédios do Espírito Santo, avó de Filomeno Manhão Jorge.
Me ajudou bastante pra fazer o trabalho de Prtuguê Muito Obrigadah'
ResponderEliminar