António de Freitas, um ex-seminarista nascido na Fajãzinha, Açores, esteve em Macau, onde fez grande fortuna no tráfico do ópio e na compra de crianças pagãs. No ano de 1846 regressou aos Açores.
O tráfico de ópio no mercado chinês promovido pela Companhia Britânica das Índias Orientais para contrabalançar suas finanças causou dois conflitos entre China e Reino Unido durante o século XIX, as Guerras do Ópio, que resultaram na abertura do mercado chinês aos produtos ocidentais e ao crescimento de um sentimento nacionalista que resultaria no fim do regime imperial. As Guerras do Ópio foram duas guerras, uma entre 1839 e 1842 e a outra entre 1856 e 1860. Da primeira resulta a 'criação' de Hong Kong.
Em 1839 a China importava dos ingleses 450 toneladas, ou seja, um grama para cada um dos 450 milhões de habitantes da China na época. A droga chegou a representar a metade das exportações britânicas para a China. O primeiro decreto proibindo o consumo de ópio datou de 1800, mas nunca chegou a ser respeitado.
Em 1839, a droga ameaçava seriamente não só as finanças do país, como também a saúde dos soldados. A corrupção grassava. Para chamar a atenção do imperador, um ministro descreveu a situação da seguinte maneira: "Majestade, o preço da prata está caindo por causa do pagamento da droga. Em breve, vosso império estará falido. Quanto tempo ainda vamos permitir este jogo com o diabo? Logo não teremos mais moeda para pagar armas e munição. Pior ainda, não haverá soldados capazes de manejar uma arma porque estarão todos viciados."
Em 18 de março de 1839, o imperador lançou um novo decreto, com um forte apelo à população. Através de um panfleto, advertiu do consumo de ópio. As firmas estrangeiras foram cercadas pelos militares, que em poucos dias apreenderam e queimaram, na cidade de Cantão, mais de 20 mil caixas da droga. Os cidadãos britânicos foram expulsos.
Em 1839, a droga ameaçava seriamente não só as finanças do país, como também a saúde dos soldados. A corrupção grassava. Para chamar a atenção do imperador, um ministro descreveu a situação da seguinte maneira: "Majestade, o preço da prata está caindo por causa do pagamento da droga. Em breve, vosso império estará falido. Quanto tempo ainda vamos permitir este jogo com o diabo? Logo não teremos mais moeda para pagar armas e munição. Pior ainda, não haverá soldados capazes de manejar uma arma porque estarão todos viciados."
Em 18 de março de 1839, o imperador lançou um novo decreto, com um forte apelo à população. Através de um panfleto, advertiu do consumo de ópio. As firmas estrangeiras foram cercadas pelos militares, que em poucos dias apreenderam e queimaram, na cidade de Cantão, mais de 20 mil caixas da droga. Os cidadãos britânicos foram expulsos.
A Inglaterra dclarou guerra à China e a sua marinha depressa aniquilou os fracos juncos chineses. Em 1842 a China rendeu-se e uma das contrapartidas foi 'doar' Hong Kong aos ingleses por um período de 100 anos... O comércio do ópio foi restabelecido. Em 1997 Hong Kong foi 'devolvido' à China.
Para quem pretender aprofundar o assunto podem consultar o livro "Macau e a Guerra do Ópio" de Alfredo Gomes Dias.
fumando ópio em Macau
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