Anterior a 1565, foi inicialmente construída em bambu e madeira e reconstruída em 1638. A fachada e a torre foram renovadas em 1930, obras estas que se encontram assinaladas numa lápide existente do lado direito da fachada.
Estima-se que cerca de 4 mil pessoas tenham morrido.
Estima-se que cerca de 4 mil pessoas tenham morrido.
Praia Grande
Praia Grande
Praia Grande
Praia Grande A 22 e 23 de Setembro de 1874 Macau foi assolada por aquele que é considerado até hoje o maior tufão de sempre... o que provocou mais estragos.
Na altura, várias construções foram gravemente danificadas. Um dos edifícios mais afectados foi o Farol da Guia (onde agora são içados os sinais de alerta de tempestades tropicais).
O Farol tinha sido inaugurado há apenas 10 anos e a torre ficou destruída. Ficou mais de 30 anos fora de funcionamento. Só em 1910, e após longas operações de recuperação, é que reentraria em actividade. Segundo um relato do tufão, reproduzido por Augusto Nolasco, que o ouvira da sua avó, D. Francisca Bontein da Rosa, por volta de 1920, os ventos e a chuva atingiram repentinamente o território, interrompendo uma noite calma e quente que levara muitas pessoas a passear na zona da Praia Grande. Um barco foi mesmo projectado para perto da catedral de Macau e outras embarcações foram arrastadas para a zona do antigo "bazar" (perto do Templo de Hong Kung). Muitos telhados foram arrancados e há registo de várias derrocadas. Ao mesmo tempo, existem relatos de incêndios e até mesmo de ataque de piratas e saques.
Pedro Gastão Mesnier, secretário do Governador escreveu no Boletim Oficial da Província de Macau e Timor: "Encapelando-se em montes sobrepostos, o mar levantou-se numa vaga medonha, e sopesando-se num instante, precipitou-se de cofre sobre toda a parte oriental da cidade, desde o forte de S. Francisco até à Barra. As portas das casas da Praia Grande foram arrancadas, peças de artilharia de muitas toneladas foram desmontadas e transportadas a grande distância."
Há ainda um registo de um Padre Alves a este propósito: (...) "um pavoroso tufão desabou sobre esta cidade, reduzindo grande parte dela a um montão de escombros. A casita, que a Madre Ferrario alugara na Rua de S. Paulo, desabou também, não havendo, felizmente desastres pessoais . (...)Por essa ocasião havia em Macau um padre de Goa, Francisco Rosário dÁlmeida, que tudo o que tinha, e até o próprio tempo de que dispunha, o empregava em fazer bem à pobreza. A sua casa era um asylo de creancinhas e pobres abandonados, onde todos tinham esteira e arroz para viver. Quando este Padre viu as religiosas reduzidas à miséria e ao abandono com o desabamento da casa, de combinação com muitas pessoas de distinção que o coadjuvavam na sua missão, foi procurar-lhes uma casa na rua de Sancto António, onde pagavam de renda 10 patacas mensaes".
Desde 1968 até ao final do século XX, cerca de 400 tufões e tempestades tropicais obrigaram ao içar dos sinais de alerta em Macau. Isso significa uma média de mais de dez ocorrências anuais. Uma em cada dez, estatisticamente, é de nível oito.
Desde 1968 até ao final do século XX, cerca de 400 tufões e tempestades tropicais obrigaram ao içar dos sinais de alerta em Macau. Isso significa uma média de mais de dez ocorrências anuais. Uma em cada dez, estatisticamente, é de nível oito.
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