Nasceu em Lisboa em 1845 e era sobrinho do grande historiador Alexandre Herculano. Foi aluno do Real Colégio Militar e cursou a Escola do Exército.
Em 1881 foi nomeado comandante da companhia da correcção de S. Julião da Barra. Depois da sua promoção a major, em 1886, foi nomeado chefe de estado-maior da inspecção de infantaria, e durante esta comissão foi promovido a tenente-coronel e a coronel. Em 1892, o ministro da guerra Pinheiro Furtado, o escolheu para chefe do seu gabinete. Foi comandante dos regimentos de infantaria n.os 2 e 18. Entrando na politica, sendo presidente de ministros o Sr. conselheiro José Dias de Ferreira, o círculo de Mafra o elegeu deputado, e nas sessões da respectiva câmara tomou parte na discussão de assuntos militares.
Foi no posto de coronel que em 1895 teve a nomeação de comandante das forças expedicionárias que nesse ano partiram para Moçambique.
Foi no posto de coronel que em 1895 teve a nomeação de comandante das forças expedicionárias que nesse ano partiram para Moçambique.
A expedição regressou vitoriosa a Lisboa a bordo do vapor Zaire, onde chegou a 19 de Janeiro de 1896, desembarcando no dia 20 no Arsenal da Marinha. A 12 de Maio de 1897, prestigiado pelo sucesso em Moçambique, foi nomeado 70º governador de Macau e ministro plenipotenciário de Portugal na China, Japão e Reino do Sião, cargos que exerceu até 23 de Março de 1900, data em que foi nomeado vice-rei da Índia Portuguesa, sendo o 111º titular do cargo. Permaneceu no governo-geral da Índia até 22 de Julho de 1905, data em que, já promovido a general de brigada, foi exonerado a seu pedido.
Faleceu em Lisboa, a 8 de Fevereiro de 1908.
Faleceu em Lisboa, a 8 de Fevereiro de 1908.
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