No dia 14 de Fevereiro de 1979, o Dr. Perdigão e Esposa, e o Dr. Pedro Tamen e Esposa desembarcavam em Macau, exactamente no dia em que Portugal e a China reatavam relações diplomáticas.
A data escolhida pelo Dr. Azeredo Perdigão estava carregada de significado político. A visita em si, tinha por objectivo verificar se as colecções do então Museu Luís de Camões tinham qualidade para integrar o projecto de uma Quinzena de Macau com várias exposições, eventos, e reedições de obras há muito esgotadas. No mesmo dia da visita ao Museu, e após esta, o Dr. Azeredo Perdigão mandava enviar um telex ao Director de Exposições e Museografia, Arq. Sommer Ribeiro, pedindo que se reservassem todas as galerias de exposições temporárias da sede Fundação Calouste Gulbenkian para Outubro. O Governo de Macau presidido pelo Coronel Garcia Leandro e a Câmara de Macau, o Leal Senado, ao qual o Museu Luís de Camões pertencia, apoiaram incondicionalmente o projecto, criando-se uma Comissão Organizadora e uma Comissão Executiva, onde participaram entre outros, a Dra. Graciette Batalha e a Dra. Beatriz Basto da Silva, numa corrida de trabalho para a data marcada.
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