sexta-feira, 3 de abril de 2009

Ataque dos holandeses: 1622


O almirante Jacob van Neck, indo de Ternate para a China com a nau Ammesterdam e o Gouda, chegou à vista de Macau sem saber que cidade era. Mandou primeiro um esquife e depois um patacho a ver que terra era, mas estes foram tomados pelos portugueses com 30 holandeses a bordo. A 2 de Outubro, van Neck retirou-se para Patane, no Sião, sem disparar um tiro. A primeira tentativa séria para tomar Macau foi feita pelos holandeses em 1622. Jan Pieterszoon Coen van Hoorn, Governador de Batávia, mandou uma forte esquadra, sob o comando do almirante Kornelis Reyerez. A 21 de Junho de 1622, 13 navios holandeses com 1.300 homens e 2 navios ingleses tomaram posições em frente do Macau. Os ingleses, porém, recusaram-se a combater visto os seus amigos não quereram que eles participassem no saque.
A 24, desembarcaram na Baía de Cacilhas 800 homens. O almirante foi ferido pelos mosqueteiros de António Rodrigues Cavalhinho, sendo substituído no comando pelo Cap. Hans Ruffijn. Quando chegaram ao sopé da Guia, precisamente onde se ergue hoje o Monumento da Vitória, o jesuíta italiano e matemático P. Jerónimo Rhó atirou-lhe da fortaleza de S. Paulo um tiro de canhão que lhes fez explolir um barril de pólvora. Tentaram subir a Guia, mas o Capitão-mor Lopo Sarmento de Carvalho e o Cap. João Soares Vivas contra atacaram com tal ímpeto que os holandeses fugiram em desordem, morrendo 300 ou 400.
O herói da batalha foi Sarmento de Carvalho. No verão de 1627, apareceu em frente de Macau um esquadrão holandês de 4 navios, os quais foram rechaçados por 5 galeotas nossas que, a 18 de Agosto, abordaram e queimaram o navio Ouoeerkerk, prendendo o Capitão Marcus Hendricxoon e 33 dos seus homens. O herói desta façanha foi João Soares Vivas.

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