Exemplo de alguns jornais publicados em português em Macau. Apesar do reduzido público a história da imprensa periódica portuguesa em Macau é muito antiga. Remonta ao Abelha da China (ver outro post). Foram dezenas e dezenas de títulos marcados, salvo raríssimas excepções, pela curta duração de vida. "O Portuguez na China" foi publicado entre 1839 e 1843. Seguiu-se "O Procurador dos Macaístas". Ambos de M. Dias Pegado.
"O Liberal" foi um semanário republicano independente publicado entre 1919 e 1923. Seguiu-se "O Combate", semanário independente, politico e noticioso, cuja primeria edição é de 6.12.1923. O jornal "A Verdade" é de 1927. Periódico independente bi-semanal (5ªs e domingos) impresso da tipografia da Rua dos Prazeres, nº 5.
"O Liberal" foi um semanário republicano independente publicado entre 1919 e 1923. Seguiu-se "O Combate", semanário independente, politico e noticioso, cuja primeria edição é de 6.12.1923. O jornal "A Verdade" é de 1927. Periódico independente bi-semanal (5ªs e domingos) impresso da tipografia da Rua dos Prazeres, nº 5.
Entre 1929 e 1931 publicou-se o "Jornal de Macau" na Calçada do Tronco Velho, 6-8.
Em Setembro de 1931 surgiu "A Voz de Macau", primeiro 3 vezes por semana, e em Outubro passa a ser diário. O director era Henrique Nolasco da Silva. Proprietário e redactor principal Domingos Gregório Rosa Duque.
Estimado Amigo e Ilustre Historiador João Botas,
ResponderEliminarTenho comigo, em livro, o Jornal A ABELHA DA CHINA, 1882-1883,cuja primeira tiragem aconteceu na Quinta Feira, 12 de Setembro 1822 e se prolongou até ao SABADO, 27 de Dezembro de 1823.
Livro este, publicado no ano de 1994, Universidade de Macau - Fundação Macau.
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Nota de Apresentação
O Centro de Publicações da Universidade de Macau e a Fundação Macau orgulham-se de poder editar em "fac-simile" a colecção do jornal "A Abelha da China", preservando aquele que esteve na vanguarda dos perídicos em língua portuguesa nestas paragens do oriente, no primeiro quartel do século XIX.
Nas trezentas páginas deste semanário, "porta-voz"do liberalismo que então se afirmava em Macau, embora incipientemente, encontram-se gravados dois anos de acontecimentos sócios-políticos.
Numa tentativa de recuperar as poucas páginas que faltam a esta edição, foram estabelecidos contactos com dezenas de bibliotecas e arquivos tanto nacionais como estrangeiros, colecções públicas e particulares, contactos que resultaram infrutíferas.
Apesar de incompleta, reveste-se esta edição da maior importância para o conhecimento e estudo da História de Macau.
Aos que nos apoiram neste trabalho tão gratificante, ficam os nossos sinceros agradecimentos, restando a esperança de que as páginas em falta ainda possam um dia completar esta edição.
Universidade de Macau, Centro de Publicações, Março de 1994.
Rodolfo Azedo