Este "Plano Hydrografico e em parte Topografico da Cidade de Macao levantado por ordem superior por Joaquim Bento da Fonseca em 1808 acompanhado por Plantas exteriores de Fortificações" é um dos raros registos cartográficos de origem portuguesa do primeiro quartel do século 19.
Nas referências deste "plano" ficamos a saber que foi "Copiado do Autographo", feito em papel com as dimensões 756 x 553 mm. A escala gráf. é de 300 braças = 143 mm.
A legenda apresenta 34 referências e são ainda incluídos os elementos da posição geográfica: latitude, longitude e variação.
O autor, Joaquim Bento da Fonseca nasceu em 1776. Foi Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Avis, Capitão de Fragata da Armada Nacional, Governador das Ilhas de S. Tomé e Princípe e professor na Escola Real de Pilotos de Macau, em meados do século 19.
José Marugán y Martín num livro de 1833 "Descripcion geográfica politica estadistica literaria del Reino de Portugal e de los Algarbes" (Vol. 2) descreve assim o autor deste "plano":
"Joaquim Bento da Fonseca profesor y examinador que fue de hidrografia en la escuela Real de Macào. Es autor de un roteiro sobre a navegagdo do mar da China en el cual ha rectificado sobre los mejores mapas modernos muchas faltas que han causado bastantes naufragios en este mar Tambien ha añadido un apéndice muy interesante sobre el comercio entre la costa Nordeste de América y la de la China y ha publicado en RioJaneiro un cuadro sobre los sistemas del mundo donde ha desenvuelto ideas atrevidas"
Na qualidade de Governador de S. Tomé e Príncipe praticou extorsões e arbitrariedades sendo enviado como preso para Portugal. Foi julgado em 1822 pelo Supremo Conselho de Justiça Militar e condenado, além de outras penas, a prisão perpétua no presídio de S. José de Encoge.
Escreveu, entre outras obras, estas:
A legenda apresenta 34 referências e são ainda incluídos os elementos da posição geográfica: latitude, longitude e variação.
O autor, Joaquim Bento da Fonseca nasceu em 1776. Foi Cavaleiro da Ordem de S. Bento de Avis, Capitão de Fragata da Armada Nacional, Governador das Ilhas de S. Tomé e Princípe e professor na Escola Real de Pilotos de Macau, em meados do século 19.
José Marugán y Martín num livro de 1833 "Descripcion geográfica politica estadistica literaria del Reino de Portugal e de los Algarbes" (Vol. 2) descreve assim o autor deste "plano":
"Joaquim Bento da Fonseca profesor y examinador que fue de hidrografia en la escuela Real de Macào. Es autor de un roteiro sobre a navegagdo do mar da China en el cual ha rectificado sobre los mejores mapas modernos muchas faltas que han causado bastantes naufragios en este mar Tambien ha añadido un apéndice muy interesante sobre el comercio entre la costa Nordeste de América y la de la China y ha publicado en RioJaneiro un cuadro sobre los sistemas del mundo donde ha desenvuelto ideas atrevidas"
Na qualidade de Governador de S. Tomé e Príncipe praticou extorsões e arbitrariedades sendo enviado como preso para Portugal. Foi julgado em 1822 pelo Supremo Conselho de Justiça Militar e condenado, além de outras penas, a prisão perpétua no presídio de S. José de Encoge.
Escreveu, entre outras obras, estas:
- Roteiro sobre a navegação do mar da China. Rio de Janeiro: Imp. Regia, 1819.*
- Prospecto de um roteiro sobre a navegação do mar da China para servir de instrucção nas derrotas contra-monção, etc., Lisboa, 1822
Memoria Hydrographica, contendo reflexões sobre as Viagens dos mais célebres Navegadores, que tem feito o giro do Mundo. E a necessidade de huma nova viagem do mesmo género; com a declaração dos pontos mais notaveis na Hygrographia, que precisão de mais profundo exame, e hum appendice consernente ao resultado das observações, que tiverão lugar na viagem feita recentemente ao Polo Boreal. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1824.
* Abordarei este tema muito em breve.
- Prospecto de um roteiro sobre a navegação do mar da China para servir de instrucção nas derrotas contra-monção, etc., Lisboa, 1822
Memoria Hydrographica, contendo reflexões sobre as Viagens dos mais célebres Navegadores, que tem feito o giro do Mundo. E a necessidade de huma nova viagem do mesmo género; com a declaração dos pontos mais notaveis na Hygrographia, que precisão de mais profundo exame, e hum appendice consernente ao resultado das observações, que tiverão lugar na viagem feita recentemente ao Polo Boreal. Lisboa: Typographia Lacerdina, 1824.
* Abordarei este tema muito em breve.
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