O Batalhão de Caçadores nº 2 a que pertencia a 3ª Companhia Indígena de Caçadores
A 9 de Abril de 1949 chegam a Macau um contingente de tropas portuguesas provenientes de Portugal, Angola e Guiné para reforço do contingente local fruto da instabilidade vivida na China onde fora instaurada a República Popular em 1949. Chegam então uma Companhia de Engenharia, uma Bataria Independente de Artilharia Anti-aérea de 7,5 cm, uma Companhia Indígena de Caçadores da Guiné e a 1.ª Bataria de Artilharia Ligeira Destacada de Angola (foto acima). A agência de notícias portuguesa, a Lusitânia refere a 9.4.1949:
"A bordo do paquete Colonial, da Companhia Colonial de Navegação, chegou à Colónia mais um contingente de tropas que foi festivamente saudado pela população de Macau, enchendo de justificado orgulho os portugueses aqui residentes e de admiração os chineses que vivem na cidade. Uns e outros viram desfilar as tropas portuguesas com satisfação e como uma garantia de que será mantida a paz e a ordem neste pedaço de terra portuguesa."
A chegada acontecia numa das pontes-cais do Porto Interior (entre a 10 e a 14). Já em terra, os militares faziam formatura e recebiam as boas vindas do governador (Albano de Oliveira e do comandante militar (coronel Cotta de Morais).
Qual a história da 1.ª Bataria de
Artilharia Ligeira destacada de Angola?
Em 15 de Janeiro de 1949 chegou a Moçambique um destacamento de 3 subalternos, 7 sargentos, 7 1.ºs cabos europeus, e 88 praças “indígenas” angolanas que embarcou a 14 de Março do mesmo ano para Macau, onde chegaram a 9 de Abril. A mesma Bataria foi extinta em 28 de Junho de 1951 por terem embarcado no N/M Rovuma 1 cabo e 84 praças indígenas.
As tropas provenientes de Angola são um caso raríssimo em Macau. Só ocorreu por duas vezes e foi entre 1949 e 1952. Por norma, os militares indígenas que prestavam serviço em Macau eram oriundos de Moçambique.
O Batalhão de Caçadores nº 1 Destacado (de Angola) formou-se a 13.9.1949 com a 2ª, 4º e 6ª companhias indígenas de Caçadores. Existiu até final de Junho de 1951 e serviu em Coloane, Taipa, Porta do Cerco e Ilha Verde.
O Batalhão de Caçadores nº 2 Destacado (de Angola) tem as mesmas datas de formação e extinção. Era constituído pelas 3ª, 7ª e 8ªs companhias indígenas de caçadores. Serviu em San Kui, Porta do Cerco, Mong-há e Coloane.
Fontes: Unidades Militares de Macau de Armando António Azenha Cação, Coronel de Engenharia. Edição: Gabinete das Forças de Segurança de Macau (1999 ) e conversas com antigos militares.
Em 15 de Janeiro de 1949 chegou a Moçambique um destacamento de 3 subalternos, 7 sargentos, 7 1.ºs cabos europeus, e 88 praças “indígenas” angolanas que embarcou a 14 de Março do mesmo ano para Macau, onde chegaram a 9 de Abril. A mesma Bataria foi extinta em 28 de Junho de 1951 por terem embarcado no N/M Rovuma 1 cabo e 84 praças indígenas.
As tropas provenientes de Angola são um caso raríssimo em Macau. Só ocorreu por duas vezes e foi entre 1949 e 1952. Por norma, os militares indígenas que prestavam serviço em Macau eram oriundos de Moçambique.
O Batalhão de Caçadores nº 1 Destacado (de Angola) formou-se a 13.9.1949 com a 2ª, 4º e 6ª companhias indígenas de Caçadores. Existiu até final de Junho de 1951 e serviu em Coloane, Taipa, Porta do Cerco e Ilha Verde.
O Batalhão de Caçadores nº 2 Destacado (de Angola) tem as mesmas datas de formação e extinção. Era constituído pelas 3ª, 7ª e 8ªs companhias indígenas de caçadores. Serviu em San Kui, Porta do Cerco, Mong-há e Coloane.
Fontes: Unidades Militares de Macau de Armando António Azenha Cação, Coronel de Engenharia. Edição: Gabinete das Forças de Segurança de Macau (1999 ) e conversas com antigos militares.
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