De 1914 a 1916 José Carlos da Maia foi Governador de Macau deixando uma imagem de extrema competência, patriotismo e seriedade.
No Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, logo à entrada existe um memorial dos seus antigos camaradas de armas, em sua memória como Governador de Macau).
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Carlos da Maia vai governar num período complicado já que decorria a I Guerra Mundial mas o rigor e a dinâmica da sua governação deixaram-lhe a fama de ter sido um dos melhores governadores de Macau de sempre. Construiu três escolas e uma leprosaria, organizou um corpo de voluntários, a corporação de bombeiros, melhorou as comunicações rádio-telefónicas (e rodoviárias) entre as ilhas e ainda teve tempo para ajudar os republicanos chineses. Quando saiu recebeu uma mensagem gravada em púrpura e decorada a prata de agradecimento das mais altas individualidades de Macau. Curiosamente esta relíquia foi roubada à família, mal esta regressou a Lisboa, por volta de 1917, e só na década de 1970, foi recuperada pelo seu filho - Francisco Manuel Carlos da Maia - num antiquário.
Uma carta datada de 1916 dirigida ao governador de Macau remetida pelo responsável militar da recém criada República na China.
Rotunda Carlos da Maia em Macau; também conhecida por "Três Candeeiros" |
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