A Diocese de Macau foi criada pela bula "Super Specula Militantis Ecclesiae" do Papa Gregório XIII, a 23 de Janeiro de 1576, tornando-se assim a primeira diocese do Extremo Oriente da era moderna.
Antes, a primeira diocese do Extremo Oriente, foi a de Pequim, criada em 1307, no reinado do Imperador Chengzhong da Dinastia Yuan. Tinha jurisdição sobre a China, Coreia, Japão, Cochichina, Tonquim e outras ilhas e terras adjacentes. Passou a arquidiocese em 1946 sendo a Sé a Catedral da Imaculada Conceição de Pequim.
A Diocese de Macau foi desde início consagrada a Santa Catarina de Senna e São Francisco Xavier.
A igreja que é hoje a Sé Catedral de Macau começou por ser uma pequena ermida, dedicada a Nossa Senhora da Natividade.
Em 1623 foi reconstruída em taipa, um composto de terra e palha, e elevada a catedral.
Só 200 anos mais tarde, se construiu um edifício em tijolo e pedra. Pouco tempo depois, um dos muitos tufões que varrem a península de Macau danificou gravemente a igreja. O projecto de reconstrução foi confiado ao arquitecto macaense José Tomás d'Aquino. Já no século XX, em 1937, a catedral foi novamente reparada, mas conservou muitos dos traços da anterior reconstrução. Actualmente está incluída na Lista dos monumentos históricos do "Centro Histórico de Macau", que UNESCO classificou como Património Mundial da Humanidade.
O primeiro Governador do Bispado da Diocese de Macau foi D. Melchior Carneiro, fundador da Santa Casa da Misericórdia, do Hospital de S. Rafael e da leprosaria na zona de S. Lázaro. Os Jesuítas ergueram residência em Macau em 1565 e abriram uma escola, a qual se transformou num colégio universitário, tendo adjacente a igreja Madre de Deus de que resta apenas a fachada conhecida por Ruínas de São Paulo.
Além da Companhia de Jesus, foram-se estabelecendo em Macau, nos séculos 16 e 17, os conventos dos Franciscanos, Agostinianos, Dominicanos e Clarissas.
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