O embaixador João de Deus Ramos, antigo secretário-adjunto para os Assuntos de Transição no executivo de Macau, morreu esta segunda-feira em Lisboa.
João de Deus Ramos foi o antigo secretário-adjunto para os Assuntos de Transição do executivo de Macau, quando este foi liderado por Carlos Melancia, foi também membro da delegação que negociou com a China a Declaração Conjunta e fez parte do Grupo de Ligação Conjunto. O diplomata foi ainda responsável pela abertura da embaixada portuguesa em Pequim, em Fevereiro de 1979, quando Portugal retomou as suas relações com a China.
Com licenciatura em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, João de Deus Ramos foi também embaixador no Paquistão e administrador da Fundação Oriente.
Declarações de JDR ao jornal Público a propósito de uma conferência alusiva aos 30 anos passados sobre a assinatura da Declaração Conjunta Luso-Chinesa sobre o Futuro de Macau, que estabeleceu os termos da transferência de soberania do território: “Entre 1979 e 1985, quando o Presidente Ramalho Eanes visita a China, a nossa aprendizagem é muito lenta”. (...) “É nessa altura que o Rui Medina traz livros, pareceres do arquivo do ministério e um opúsculo sobre as tácticas negociais chinesas”.
João de Deus Ramos foi o antigo secretário-adjunto para os Assuntos de Transição do executivo de Macau, quando este foi liderado por Carlos Melancia, foi também membro da delegação que negociou com a China a Declaração Conjunta e fez parte do Grupo de Ligação Conjunto. O diplomata foi ainda responsável pela abertura da embaixada portuguesa em Pequim, em Fevereiro de 1979, quando Portugal retomou as suas relações com a China.
Com licenciatura em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, João de Deus Ramos foi também embaixador no Paquistão e administrador da Fundação Oriente.
Declarações de JDR ao jornal Público a propósito de uma conferência alusiva aos 30 anos passados sobre a assinatura da Declaração Conjunta Luso-Chinesa sobre o Futuro de Macau, que estabeleceu os termos da transferência de soberania do território: “Entre 1979 e 1985, quando o Presidente Ramalho Eanes visita a China, a nossa aprendizagem é muito lenta”. (...) “É nessa altura que o Rui Medina traz livros, pareceres do arquivo do ministério e um opúsculo sobre as tácticas negociais chinesas”.
João de Deus Ramos, natural de Lisboa, licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, em 1967, foi secretário da embaixada portuguesa em Tóquio (1972 a 1975), cônsul-geral em Genebra (1975 a 1979), participou na abertura da Embaixada de Portugal em Pequim, como encarregado de negócios com Cartas de Gabinete (1979), foi conselheiro de embaixada em Pequim (1979 e 1981) e auditor do Colégio de Defesa da NATO (1981 a 1982), em Roma. Vencedor do Prémio Universidade de Coimbra 2013 foi ainda conselheiro de embaixada em Maputo (1983 a 1986), membro da delegação portuguesa às negociações para a Declaração Conjunta sobre Macau (1986 a 1987), chefe de gabinete do secretário de Estado da Emigração (1987 a 1988) e chefe da base principal do Grupo de Ligação e do Grupo de Terras luso-chineses, em Macau, entre 1988 e 1990. Entre 1990 e 1991, foi secretário-adjunto para os Assuntos de Transição do Governo de Macau (1991 a 1993), embaixador de Portugal no Paquistão (2001 a 2002), governador por Portugal na ASEF (Asia-Europe Foundation), entre 2001 e 2002, e administrador da Fundação Oriente.
Sugestão de leitura Em Torno da China - Memórias Diplomáticas, JDR, 2016.
Nota: em breve reproduzirei aqui no blogue ao longo de vários posts um artigo da autoria de JDR publicado em 1990 intitulado "Relações de Portugal com a China anteriores ao estabelecimento de Macau".
Sugestão de leitura Em Torno da China - Memórias Diplomáticas, JDR, 2016.
Nota: em breve reproduzirei aqui no blogue ao longo de vários posts um artigo da autoria de JDR publicado em 1990 intitulado "Relações de Portugal com a China anteriores ao estabelecimento de Macau".
Sem comentários:
Enviar um comentário