Fundado a 15 de Agosto de 1958 o jornal (tb conhecido em inglês por Macao Daily News ou simplesmente Ou Mun), é o diário - em língua chinesa - de maior tiragem no território,
Lei Pang Chu trabalhou no jornal desde a primeira hora ocupando os cargos de jornalista, sub-editor-geral, editor-geral e director.
Ao longo da sua vida desempenhou ainda as funções de membro permanente da Comissão Consultiva da Lei Básica de Macau, sub-secretário-geral da Associação Promotora da Lei Básica de Macau, membro da Comissão de Selecção do Primeiro Governo da RAEM e representante de Macau na 10.ª Assembleia Popular Nacional (China).
Era tido como profundo conhecedor da literatura e caligrafia chinesas, sendo autor de várias obras de poemas e romances, entre as quais “O Presente e Passado de Macau” e “Obras Literárias de Macau”, terra que sempre defendeu.
A sua paixão pela cultura está ainda patente no facto de ter sido um dos fundadores da Associação dos Escritores de Macau e da Associação dos Calígrafos e Escultores de Selos de Macau. Foi também membro do Conselho Consultivo da Cultura de Macau, do Conselho Nacional da Federação Nacional de Literatura e Arte da China, e presidente honorário da Associação de Intercâmbio da Cultura Chinesa de Macau.
Algumas reacções:
- “Um esquerdista e fiel seguidor da República Popular da China, Lei Pang Chu nunca deixou as suas crenças políticas, algo que é raro encontrar nos jornalistas a partir dos anos 1980”. Camões Tam, antigo presidente da Associação de Jornalistas de Hong Kong.
- "Trabalhar com Lei Pang Chu, deixou-me muito honrado. Era um homem muito interessante e a sua perda é muito grande para Macau”. Jorge Morbey, ex-presidente do Instituto Cultural de Macau
- “Um esquerdista e fiel seguidor da República Popular da China, Lei Pang Chu nunca deixou as suas crenças políticas, algo que é raro encontrar nos jornalistas a partir dos anos 1980”. Camões Tam, antigo presidente da Associação de Jornalistas de Hong Kong.
- "Trabalhar com Lei Pang Chu, deixou-me muito honrado. Era um homem muito interessante e a sua perda é muito grande para Macau”. Jorge Morbey, ex-presidente do Instituto Cultural de Macau
- "Era um homem de cultura, defensor do passado histórico e tradições de Macau, convicto patriota e amigo da comunidade portuguesa com quem convivia de perto. A sua morte é mais uma perda significativa para a Macau que nos foi dada conhecer e amamos". José Rocha Dinis, director do Jornal Tribuna de Macau
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