O Grande Prémio de Macau vai cumprir este ano a sua 61ª edição, o que significa que já pode orgulhosamente exibir mais de seis décadas de História. A sua primeira edição decorreu em 1954, sendo a prova principal ganha pelo piloto local Eduardo de Carvalho, aos comandos de um Triumph TR2. A competição automóvel era a fórmula encontrada pelas autoridades locais para promoverem Macau, enquanto destino turístico, em contraponto com a vizinha Hong Kong.
Contudo, as corridas apenas se tornaram o ex-libris macaense na década seguinte, recebendo monolugares de várias proveniências, até atingirem a maioridade internacional com a adopção dos regulamentos de Fórmula Pacific, versão asiática e nos antípodas da Fórmula Atlantic americana e britânica, a partir de 1974.
Nesta fase, despontaram novos talentos entre os vencedores da prova, como o australiano Vern Schuppan (1974 e 1976), que depois seria vencedor das 24 Horas de Le Mans, e Riccardo Patrese (1977 e 1978), que à época já se tinha estreado na Fórmula 1.
Nos anos seguintes, a Fórmula 3 tornou-se o novo viveiro de grandes pilotos, e o GP de Macau adaptou-se para receber este tipo de monolugares. A prova passou então a ser ainda mais obrigatória no portefólio de um jovem piloto com aspirações a Campeão do Mundo de F1.
Mas o ano de consagração do GP de Macau aconteceu em 1983, na 32.ª edição da corrida quando um ainda desconhecido Ayrton Senna foi o vencedor. A partir de então, o GP de Macau tornou-se um ex libris da F3.
Depois de Senna, quase todos os pilotos que inscreveram o seu nome do “palmarés” da prova do circuito da Guia chegaram à F1. Os mais significativos foram Michael Schumacher, em 1990, Mika Häkkinen, David Coulthard, Ralf Schumacher, em 1995, e Lewis Hamilton que correu duas vezes na prova de F3, tendo em 2004 vencido a corrida de Qualificação. Na altura o inglês confessou que foi assustador. “Na partida tentei ultrapassar o Kubica e apercebi-me que não podíamos travar lado-a-lado. A minha esperança era que ele levantasse o pé e foi isso que felizmente aconteceu”. Macau é isso mesmo, um desafio como não há mais.
Mas a lista das estrelas que correram em Macau inclui ainda nomes como Juan Pablo Montoya, Pedro de la Rosa, Jarno Trulli, Mika Salo, Eddie Irvine, Alexandro Zanardi, Jacques Villeneuve e Heinz-Harald Frentzen, Nelson Piquet Junior, Jenson Button, Lewis Hamilton, Nico Rosberg ou Sebastian Vettel.
Quanto às cores portuguesas, elas foram bem representadas primeiro por Pedro Lamy, segundo em 1992, em 2000 por André Couto, subindo ao lugar mais alto do pódio, Tiago Monteiro que em 2000 ficou em nono, e António Félix da Costa, vencedor em 2012 para em 2013 ficar em segundo lugar. Tiago Monteiro que nos últimos anos tem marcado presença no Circuito da Guia, não para correr na Formula 3, mas sim no Campeonato Mundial de WTCC.
Contudo, as corridas apenas se tornaram o ex-libris macaense na década seguinte, recebendo monolugares de várias proveniências, até atingirem a maioridade internacional com a adopção dos regulamentos de Fórmula Pacific, versão asiática e nos antípodas da Fórmula Atlantic americana e britânica, a partir de 1974.
Nesta fase, despontaram novos talentos entre os vencedores da prova, como o australiano Vern Schuppan (1974 e 1976), que depois seria vencedor das 24 Horas de Le Mans, e Riccardo Patrese (1977 e 1978), que à época já se tinha estreado na Fórmula 1.
Nos anos seguintes, a Fórmula 3 tornou-se o novo viveiro de grandes pilotos, e o GP de Macau adaptou-se para receber este tipo de monolugares. A prova passou então a ser ainda mais obrigatória no portefólio de um jovem piloto com aspirações a Campeão do Mundo de F1.
Depois de Senna, quase todos os pilotos que inscreveram o seu nome do “palmarés” da prova do circuito da Guia chegaram à F1. Os mais significativos foram Michael Schumacher, em 1990, Mika Häkkinen, David Coulthard, Ralf Schumacher, em 1995, e Lewis Hamilton que correu duas vezes na prova de F3, tendo em 2004 vencido a corrida de Qualificação. Na altura o inglês confessou que foi assustador. “Na partida tentei ultrapassar o Kubica e apercebi-me que não podíamos travar lado-a-lado. A minha esperança era que ele levantasse o pé e foi isso que felizmente aconteceu”. Macau é isso mesmo, um desafio como não há mais.
Mas a lista das estrelas que correram em Macau inclui ainda nomes como Juan Pablo Montoya, Pedro de la Rosa, Jarno Trulli, Mika Salo, Eddie Irvine, Alexandro Zanardi, Jacques Villeneuve e Heinz-Harald Frentzen, Nelson Piquet Junior, Jenson Button, Lewis Hamilton, Nico Rosberg ou Sebastian Vettel.
Quanto às cores portuguesas, elas foram bem representadas primeiro por Pedro Lamy, segundo em 1992, em 2000 por André Couto, subindo ao lugar mais alto do pódio, Tiago Monteiro que em 2000 ficou em nono, e António Félix da Costa, vencedor em 2012 para em 2013 ficar em segundo lugar. Tiago Monteiro que nos últimos anos tem marcado presença no Circuito da Guia, não para correr na Formula 3, mas sim no Campeonato Mundial de WTCC.
Texto e imagens: Turismo de Macau
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