Erigido sob a direcção do Tenente Pedro José da Silva Loureiro em 1847 constituía um pequeno baluarte de protecção contra os ataques de piratas que ameaçavam constantemente a vida da população. Mais tarde, após alguns trabalhos de remodelação, foi convertida em residência de Verão dos Governadores de Macau. A Esquadra Policial da Taipa esteve ali instalada até há pouco tempo. A entrada à encimada por dois canhõeos pequenos, protegidos por dois leões de pedra, e uma rampa de cimento dá acesso ao interior da Fortaleza.
A fachada central da Fortaleza está virada para o mar, com um alpendre suportado por seis colunas simples, e, na zona lateral esquerda da mesma, encontra-se no topo um escudo, com data de 1847 (data da sua construção). Encontram-se ainda, nas duas zonas laterais da Fortaleza, duas casas de guarda, de estilo muçulmano, decoradas com mosaico nas paredes exteriores, sendo a zona esquerda ladeada por dois canhões grandes. Nas traseiras do edifício, existem umas escadas que dão acesso a uma pequena construção na encosta da monte, que era o antigo armazém de pólvora.Escondida nas traseiras dessas escadas, encontra-se, junto à parede que separa o monte da Fortaleza, uma pequena porta que dá acesso ao Jardim do Monumento, erigido em 1851, em memória das vítimas da explosão da Fragata D. Maria II. Junto à Fortaleza, existe um pequeno terreno assoreado, onde se criou o Jardim do Cais, que pertence à Câmara Municipal das Ilhas.
Texto do Turismo de Macau: no meu regresso a Macau no Verão de 2009 ainda pude testemunhar tudo isto que aqui está descrito em termos de património edificado.
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