O primeiro bispo de Macau, D. Melchior Carneiro, fundou em 1568 dois hospitais, segundo ele refere em carta de 20 de Novembro de 1575: «Logo que cheguei a esta Ilha, mandei fazer dois hospitais, tanto para Gentios como para Cristãos, como também uma Companhia da Misericórdia, que é como a de Caridade em Roma» 208. O Pe. Cristóvão da Costa, S. J., em carta datada de Malaca a 2-12-1569, diz que no ano anterior tivera notícia que D. Melchior fundara um hospital, «que ele mandou fazer para a cura dos leprosos, dos quais há muitos naquele país 209.
Chama-se Hospital dos Pobres e tinha um compartimento para leprosos; mais tarde os leprosos passaram para um lazareto fora das Portas da Cidade com uma ermida anexa, chamada de N. Senhora da Esperança, que hoje é a igreja paroquial de S. Lázaro.
O Hospital dos Pobres devia ter também uma capela anexa para uso dos doentes. O nome de S. Rafael foi-lhe dado vários séculos depois; ainda em 1834 Ljungstedt lhe chama Hospital Civil para o distinguir do Militar, que era um anexo do Civil.
Em 1747, sendo Provedor da S. Casa Luís Coelho, foi reconstruído este hospital; em 1842, foi ele reedificado desde os fundamentos por donativos de vários benfeitores, incluindo estrangeiros, solicitados pelo Provedor da S. Casa Filipe José de Freitas. O edifício foi aumentado com um andar, colocando-se sobre a porta principal um nicho com a estátua de S. Rafael e as palavras Medicina Dei. Foi assim que o Hospital Civil ou dos Pobres passou a ser chamado Hospital de S. Rafael.
Sofreu ainda duas reconstruções: em 1912-1913 e em 1938--1939. Em 1975, foi ocupado pelos refugiados de Timor, cessando assim as suas funções.
Chama-se Hospital dos Pobres e tinha um compartimento para leprosos; mais tarde os leprosos passaram para um lazareto fora das Portas da Cidade com uma ermida anexa, chamada de N. Senhora da Esperança, que hoje é a igreja paroquial de S. Lázaro.
O Hospital dos Pobres devia ter também uma capela anexa para uso dos doentes. O nome de S. Rafael foi-lhe dado vários séculos depois; ainda em 1834 Ljungstedt lhe chama Hospital Civil para o distinguir do Militar, que era um anexo do Civil.
Em 1747, sendo Provedor da S. Casa Luís Coelho, foi reconstruído este hospital; em 1842, foi ele reedificado desde os fundamentos por donativos de vários benfeitores, incluindo estrangeiros, solicitados pelo Provedor da S. Casa Filipe José de Freitas. O edifício foi aumentado com um andar, colocando-se sobre a porta principal um nicho com a estátua de S. Rafael e as palavras Medicina Dei. Foi assim que o Hospital Civil ou dos Pobres passou a ser chamado Hospital de S. Rafael.
Sofreu ainda duas reconstruções: em 1912-1913 e em 1938--1939. Em 1975, foi ocupado pelos refugiados de Timor, cessando assim as suas funções.
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