A Deusa A-Má
Em tempos que já lá vão
Em tempos que já lá vão
Houve um dia um tufão
Foi um grande temporal
Muitos barcos se afundaram
Muitos barcos se afundaram
Pois poucos aguentaram
A força do vendaval.
Numa pobre embarcação
Numa pobre embarcação
Decidira o capitão
Certa jovem transportar,
E quando o barco aportou
Em santa se transformou
Lançando um divino olhar.
Nessa pequena enseada
Nessa pequena enseada
Numa encosta abrigada
Ergue-se o templo de A Má,
Lugar de culto e oração
Para a população,
E o mais velho que há.
Aliás, em seu redor,
Aliás, em seu redor,
Voltado ao Porto Interior,
Foi que Macau nasceu,
Tendo desde a fundação
Tido logo a protecção
Que a deusa lhe concedeu.
António Júlio Emerenciano Estácio nasceu na Guiné-Bissau. Engenheiro técnico agrário, residiu e trabalhou em Macau de 1972 a 1998. Entre os diversos cargos e funções exercidas em Macau, foi vice-presidente da Câmara Municipal das Ilhas, vogal do Conselho Consultivo do Governador, do Conselho do Ambiente, técnico-chefe dos Serviços Florestais e Agrícolas de Macau, Presidente da Associação de Patinagem de Macau.
Publicou no total 9 livros técnicos, entre os quais, Flora da Ilha da Taipa, Monografia e Carta Temática de Macau, Flora da Ilha de Coloane, Dinâmica de Zonas Verdes da cidade de Macau, Jardins e Parques de Macau.
Do lado dos "não técnicos" escreveu um de poesia, "Na Roda de Amigos" e outro de contos, "Histórias Vividas e Contadas".
Publicou no total 9 livros técnicos, entre os quais, Flora da Ilha da Taipa, Monografia e Carta Temática de Macau, Flora da Ilha de Coloane, Dinâmica de Zonas Verdes da cidade de Macau, Jardins e Parques de Macau.
Do lado dos "não técnicos" escreveu um de poesia, "Na Roda de Amigos" e outro de contos, "Histórias Vividas e Contadas".
Sem comentários:
Enviar um comentário