Escrevendo em 1744, Frei José de Jesus Maria, na Azia Sinica e Japonica, Vol. I, p. 206, menciona a «Hermida do Bom Jesus da Penha, que ultimamente, à sua custa edificou a esta milagrosa Imag~e Francisco Xavier Doutel hom~e Fidalgo, hoje Governador das Ilhas de Timor» 1; construiu também ali uma Via Sacra, que encontrou certa oposição da parte do Prelado da Diocese.
Doutel era natural de Bragança, donde veio para Macau em 1698 e aqui casou com Francisca Pereira, proprietaria do Monte do Bom Jesus. Em 1831, esse monte pertencia a Inácia Vicência de Paiva, filha de Domingos Marques e de Maria Francisca dos Anjos Ribeiro Guimarães, e casada com o capitalista Francisco José da Paiva.
Mais tarde, o Monte do Bom Jesus veio parar às mãos do Comissário das Alfândegas Chineses em Macau, que ali tinha as estrebarias dos seus cavalos, havendo lá um grande poço.
Em 1923, o Comissário vendeu o Monte do Bom Jesus à Diocese de Macau, tendo o bispo D. José da Costa Nunes incumbido dessa aquisição o Reitor do Seminário de S. José, P. Francisco Bonito Bragança.
As Carmelitas vieram de Hong Kong para Macau a 22 de Outubro de 1941, estabelecendo-se na «Vila Flora», na Guia.
Com um donativo duma senhora, compraram um terreno em Mong-há, onde pretendiam construir o seu mosteiro; mas a 8 de Dezembro rebentou a Guerra do Pacífico e nada se pôde fazer.
Em 1949, o Bispo D. João de Deus Ramalho ofereceu-lhes o Monte do Bom Jesus em troca do terreno de Mong-há e elas aceitaram. A 21 de Janeiro de 1950, confiaram a construção do seu mosteiro ao construtor civil Oseo Acconci. Quando este se estava construindo, viram-se as paredes dum enorme poço, que pertencera a Inácia de Paiva, e depois ao Comissário das Alfândegas. O mosteiro foi inaugurado a 2 de Abril de 1951, sendo a respectiva Capela dedicada a N. Senhora do Carmo. A antiga, ali construída aí por 1740, era dedicada ao Bom Jesus e foi ela que deu o nome ao monte.
Doutel era natural de Bragança, donde veio para Macau em 1698 e aqui casou com Francisca Pereira, proprietaria do Monte do Bom Jesus. Em 1831, esse monte pertencia a Inácia Vicência de Paiva, filha de Domingos Marques e de Maria Francisca dos Anjos Ribeiro Guimarães, e casada com o capitalista Francisco José da Paiva.
Mais tarde, o Monte do Bom Jesus veio parar às mãos do Comissário das Alfândegas Chineses em Macau, que ali tinha as estrebarias dos seus cavalos, havendo lá um grande poço.
Em 1923, o Comissário vendeu o Monte do Bom Jesus à Diocese de Macau, tendo o bispo D. José da Costa Nunes incumbido dessa aquisição o Reitor do Seminário de S. José, P. Francisco Bonito Bragança.
As Carmelitas vieram de Hong Kong para Macau a 22 de Outubro de 1941, estabelecendo-se na «Vila Flora», na Guia.
Com um donativo duma senhora, compraram um terreno em Mong-há, onde pretendiam construir o seu mosteiro; mas a 8 de Dezembro rebentou a Guerra do Pacífico e nada se pôde fazer.
Em 1949, o Bispo D. João de Deus Ramalho ofereceu-lhes o Monte do Bom Jesus em troca do terreno de Mong-há e elas aceitaram. A 21 de Janeiro de 1950, confiaram a construção do seu mosteiro ao construtor civil Oseo Acconci. Quando este se estava construindo, viram-se as paredes dum enorme poço, que pertencera a Inácia de Paiva, e depois ao Comissário das Alfândegas. O mosteiro foi inaugurado a 2 de Abril de 1951, sendo a respectiva Capela dedicada a N. Senhora do Carmo. A antiga, ali construída aí por 1740, era dedicada ao Bom Jesus e foi ela que deu o nome ao monte.
Sem comentários:
Enviar um comentário