Wenceslau José de Sousa de Moraes (1854-1929) nasceu em Lisboa e faleceu em Tocushima, Japão. Frequentou a Escola Naval, tendo feito várias viagens como oficial da Marinha de Guerra pela América, África e Ásia. Fixa-se em Macau em 1891, depois de nomeado imediato da capitania do porto, inspector do ópio e professor, convivendo com Camilo Pessanha, seu amigo. Em 1899 é nomeado cônsul no Japão. Após a morte da gueixa com quem vivia, pede exoneração do cargo (1913) e radica-se definitivamente no Japão, entregando-se à escrita e convertendo-se ao budismo. É um dos mais importantes autores portugueses que trataram literariamente assuntos ligados ao Oriente, em especial o Japão. Obras: Traços do Extremo Oriente – Sião, China e Japão (Lisboa, 1895), Dai-Nippon (Lisboa, 1897), Serões no Japão (Lisboa, 1905), O Culto do Chá (Kobe, 1905), Paisagens da China e do Japão (Lisboa, 1906), O Bon-Odori em Tocushima (Lisboa, 1916), Ó-Yoné e Ko-Haru (Porto, 1923), Relance da História do Japão (Porto, 1924), Os Serões no Japão (Lisboa, 1925), Relance da Alma Japonesa (Lisboa, 1926), Cartas Íntimas (1944), Notícias do Exílio Nipónico (Macau, 1994).
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