A 18 de Janeiro de 1898 o Governo de Macau decide "ser essa a opportunidade mais de molde para prestar um tributo de gratidão a um notavel e prestimoso governador d'esta colónia (Ferreira do Amaral) e ao brioso e heroico official, o coronel Vicente Nicolau de Mesquita." As escolhas geram discórdia. Estátuas, biblioteca, monumento... são várias as hipóteses. Com entusiasmo põe-se mãos à obra mas, a peste bubónica vai arrefecer os ânimos. Estamos em Maio de 1898 e num jornal da época, O Independente, pode ler-se "a cidade não está para festas, pouco é o tempo para as desinfecções" e propõe-se que o dinheiro dos festejos seja aplicado em obras de saneamento. A 15 de Maio é aprovado o pograma final: missa Te Deum na Sé Catedral (dia 17), bodo para 200 pobres por meio de senhas, na Santa Casa da Misericórdia (dia 18), colocação de uma coroa no busto de camões (dia 19) e a inauguração da Av. Vasco da Gama, com lançamento da 1ª pedra do monumento com o mesmo nome (dia 20).
Nem Ferreira do Amaral, nem Nicolau Mesquita tiveram direito a monumento. "Não o foram, mas em Deus esperamos que em breve o serão"... escrevia-se no jornal Echo Macaense. E assim foi... em 1940! (ver outros post's)
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