Este jardim é composto por canteiros de flores separados por veredas largas que conduzem a uma escadaria dupla de pedra. No nível superior ergue-se uma torre redonda construída em honra dos combatentes da 1ª Guerra Mundial, hoje convertida em sede da Associação de Deficientes.
Os chineses chamam-lhe Ka-Si-Lán-Fá-Yun, o Jardim dos Castelhanos, e o nome deriva do Convento de S. Francisco, que foi fundado pelos franciscanos castelhanos.
Foi este jardim o «Passeio Público» de Macau. Encontrava-se vedado, de dois lados, por muros, e nos extremos por balaustradas com portões que, à noite, encerravam. Desfrutava de um coreto, onde uma banda - primeiro uma banda militar, mais tarde, uma municipal - tocava ao pôr-do-sol. Era o ponto de encontro da sociedade elegante de Macau, o rendez-vous, sobretudo nos dias em que a banda tocava. Ao entardecer, chegava o encarregado, trazendo consigo uma escada, pela qual subia, para acender os candeeiros a petróleo. Encerrava, no Verão, à meia-noite, e durante o Inverno, às nove horas da noite, hora do "toque das almas" e "dos clarins de recolher do quartel", hora em que "a cidade começava a dormir". Em 1935 o coreto foi destruído; nesse mesmo ano foi autorizada a construção da via pública de S. Clara, retalhando-se, para esse efeito, o jardim.
Os chineses chamam-lhe Ka-Si-Lán-Fá-Yun, o Jardim dos Castelhanos, e o nome deriva do Convento de S. Francisco, que foi fundado pelos franciscanos castelhanos.
Foi este jardim o «Passeio Público» de Macau. Encontrava-se vedado, de dois lados, por muros, e nos extremos por balaustradas com portões que, à noite, encerravam. Desfrutava de um coreto, onde uma banda - primeiro uma banda militar, mais tarde, uma municipal - tocava ao pôr-do-sol. Era o ponto de encontro da sociedade elegante de Macau, o rendez-vous, sobretudo nos dias em que a banda tocava. Ao entardecer, chegava o encarregado, trazendo consigo uma escada, pela qual subia, para acender os candeeiros a petróleo. Encerrava, no Verão, à meia-noite, e durante o Inverno, às nove horas da noite, hora do "toque das almas" e "dos clarins de recolher do quartel", hora em que "a cidade começava a dormir". Em 1935 o coreto foi destruído; nesse mesmo ano foi autorizada a construção da via pública de S. Clara, retalhando-se, para esse efeito, o jardim.
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