Placa toponímica em Portugal... acho que em Macau não nenhuma rua com este nome
À colina do Nilau os chineses chamaram desde há séculos o "Monte do Bispo" (Chue-Kau Sán); e à enseadazinha ao sul dessa elevação, que a ermida de 1622 dedicada à lisboeta Nossa Senhora da Penha de França e um forte, já demolido, coroavam, designava-se, em cartas geográficas de há cerca de um século, a "Praia do Bispo". Nesta colina fica a Bica/Fonte do Nilau, que mais tarde passou a ser conhecida por Lilau.
Com efeito, nessa parte Sul, situavam-se o palácio e residência do governador, as casas das principas autoridades civis e militares, a das Repartições Públicas, o Leal Senado ou Câmara Municipal, o Templo da Barra que deu o nome ao Território, o Seminário de S. José e a habitação do Bispo. Residência episcopal
O bispo teria aí, junto ao Ténis Militar, uma xácara com a sua vila, para veraneio e banho, pois a estrada marginal data de há quase 100 anos. Essa era uma das áreas das vilas ricas da Cidade. Mais tarde, o Bispo adquiriu a Horta da Mitra, à sombra de Nossa Senhora da Guia.
Aos pés da Capela de S. António, vizinha da Gruta de Camões e do cais do Tarrafeiro, formou-se um cacho de habitações de portugueses, logo em 1577. S. Lourenço, no sopé do Nilau, já era paróquia em 1575. D. Melchior Carneiro e o primeiro bispo residencial de Macau, D. Leonardo de Sá, habitaram num grande "chão" (terreno plano), junto aos "Penedos de Patane" ou de "Camões". Em 1595, os Jesuítas adquiriram essa propriedade, então na posse de Nartim da Rocha Barroso.
À volta deste Monte, a residência episcopal, situavam-se o palacete de Santa Sancha (do governador) e as "vilas" das principais autoridades, a principiar pela do presidente da Assembleia Legislativa, Dr. Carlos Corrêa Paes dÁssumpção, falecido em 1992. No topo, eleva-se a Ermida da Penha.
Sobre a Penha ou Rocha, por outras palavras sobre "o Monte de Ver o Ocidente" (Sai Mong Yeung Sán), assenta, sólida e pacificamente, Macau. De olhos postos em Portugal, mas de pés colocados na China.
As três colinas de Hóng Téng (S.to Agostinho), Nilau e Barra formam a freguesia de S. Lourenço, que é uma das primeiras de Macau. O antigo istmo da Avenida Almeida Ribeiro, que chegava a ser coberto pelas águas, em dias de tufão, separa do resto da península, como um pescoço, daí a designação "a cabeça de Macau".À volta deste Monte, a residência episcopal, situavam-se o palacete de Santa Sancha (do governador) e as "vilas" das principais autoridades, a principiar pela do presidente da Assembleia Legislativa, Dr. Carlos Corrêa Paes dÁssumpção, falecido em 1992. No topo, eleva-se a Ermida da Penha.
Sobre a Penha ou Rocha, por outras palavras sobre "o Monte de Ver o Ocidente" (Sai Mong Yeung Sán), assenta, sólida e pacificamente, Macau. De olhos postos em Portugal, mas de pés colocados na China.
Com efeito, nessa parte Sul, situavam-se o palácio e residência do governador, as casas das principas autoridades civis e militares, a das Repartições Públicas, o Leal Senado ou Câmara Municipal, o Templo da Barra que deu o nome ao Território, o Seminário de S. José e a habitação do Bispo. Residência episcopal
Essa parte Sul da Cidade do Nome de Deus era também a mais bem defendida por três fortalezas: a de S. Tiago da Barra, onde residia o capitão do porto e havia um paiol de munições e uma capela, os fortes do Bom Parto (no original Bom Porto) e da Penha, sem falar do fortim de S. Pedro, na Praia Grande, junto ao local onde actualmente se ergue a estátua de Jorge Álvares.
O Nilau dominava, então, como hoje em dia este aglomerado citadino da "cabeça de Macau". O recorte da orla marítima e do cume das três colinas é dos mais belos de todo o Território macaense. E o aproveitamento dos relevos do terreno, para a implantação arquitectónica das vilas, palacetes, igrejas e outras edificações, onde sobressai a traça mediterrânica, é dos mais pitorescos e de efeitos paisagísticos mais felizes, em toda esta área. De qualquer lado que se observa, sobretudo da bem lançada Estrada dos Sete Tanques.
O lençol por vezes barrento do Porto e a antiga Praia do Manduco, com os tancás, lorchas e juncos de pesca, as docas das Oficinas Navais, o Museu Marítimo e as pontes-cais da Capitania e da carreira das ilhas, dão a essa zona da cidade a cor e o perfume do mar.
A Avenida marginal da República e os novos arranha-céus, escoltando como ciclopes o Palácio do Governo, embora escondam o zimbório da Igreja de S. José e as torres (aliás mochas) de S. Lourenço e S.to Agostinho, transfiguram o aspecto do que resta da Praia Grande. O Hotel Bela Vista é uma varanda luso-oriental, em noites de lua cheia! A ponte «General Nobre de Carvalho» (1974), sobretudo vista de noite, dessas três colinas ou da marginal, é um deslumbramento e uma miragem de sonho! Largo do Lilau
A Fonte do Nilau, é porventura a mais conhecida do território, mas existiram outras, a Fonte da Flora, a Fonte da Inveja, a Fonte da Solidão, a Fonte do Filósofo, na Taipa, etc...
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