"Anthony's Stereoscopic Views No. 27. Tomb of Camoes, The Shakspeare* of Portugal - Macao, China - Photo By M. Miller. Published by E. and H. T. Anthony, 501 Broadway. New-York."
Edward Anthony (1818-1888) começou a publicar stereoviews em 1859 tendo mais tarde, em 1862, tido como sócio o irmão Henry T. Anthony (1814-1884), que já estava na empresa nova-iorquina quando este stereoview do Busto/Gruta de Camões (1524-1580) foi colocado no mercado.
Da colecção de stereoviews desta empresa fazem parte um total de 12 sobre Macau, incluindo os que têm estes títulos: "View in Macao, showing fort on the hill", "The Prior Grande, Macao", "Ruins of an old church", e "Macao, China".
* erro original
O Jardim de Luís de Camões começou (século XVIII) por ser um jardim anexo à mansão de Lourenço Marques, um rico comerciante português que depois a arrendou à Companhia Britânica das Índias Orientais tendo instalado a sede no palacete.
No jardim, dentro de uma gruta constituída por três grandes rochedos, foi colocado pela primeira vez um busto de Camões (feito de greda por artistas chineses) em 1840.
Fotografia ca. 1900 |
Em 1885 a propriedade - tb conhecida por Casa Garden - foi vendida ao Governo de Macau e transformada num jardim público.
Em 1920, a casa senhorial foi transformada no Museu Luís de Camões, que por sua vez foi vendida, em 1989, à Fundação Oriente para ali montar a sede.
Curiosidades: uma réplica da Gruta (e do busto de Camões) de Macau pode ser vista no Jardim Botânico em Lisboa; existe um outro busto de Luís de Camões em Macau... está no jardim interior do Leal Senado/IACM.
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