Em 1908, tenente-coronel, enquanto Governador de Macau |
Nasceu em S. Pedro de Vila Real em 6 de Abril de 1865. Assentou praça em 1882 e concluiu o curso de Estado-Maior na Escola do Exército em 1889. Embarcou em 1897, como chefe de Estado-Maior, para a província de Angola, onde serviu até 1900. Regressa ao reino e, em 1902, passa à Índia, para exercer as funções de chefe do Estado-Maior das tropas naquele Estado. Volta a Angola como governador do distrito da Huíla onde a situação militar, depois do desastre do Pembe, além Cunene, em 1904, é muito precária. Durante o seu governo o capitão Alves Roçadas realiza uma série de operações militares, iniciando um plano de ocupação dos territórios do Sul.
Depois de exercer, por pouco tempo, o cargo de governador de Macau, entre 18 Agosto de 1908 e 22 Setembro de 1909, Roçadas volta a Angola como governador geral. Em 1910, ao ser proclamada a República, Alves Roçadas, deixa Angola.
Durante a I Grande Guerra, já no posto de General, torna-se Comandante da 2ª Divisão do Corpo Expedicionário Português na Flandres.
Na metrópole desempenha vários serviços, como chefe de Estado-Maior de grandes unidades e, em 1914, quando são organizadas as duas expedições militares que irão guarnecer as fronteiras de Moçambique e Angola ameaçadas ou já violadas pelos Alemães, é escolhido para o comando da expedição ao sul de Angola. Em Novembro de 1924, tendo prestado provas para o generalato, foi confirmado no seu posto.
Foi um dos militares envolvidos no golpe militar de 28 de Maio de 1926 que viria a instaurar a ditadura em Portugal. Morreu precisamente um mês depois, a 28 de Junho de 1926.
Em Macau Alves Roçadas teve menos de um ano no cargo embora tivesse tomado posse num dia auspicioso para a cultura chinesa, a 18.8.1908. Tem uma rua com o seu nome - Rua de Alves Roçadas - perto do Jardim de Lou Lim Ioc.
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