Na edição da revista Macau de Janeiro de 1999 Beatriz Basto da Silva assina o artigo intitulado “Fortalezas Extramuros, Baluartes e Fortins”. Segue-se um excerto sobre o Fortim de São Pedro - em cima numa imagem da década 1930, pouco antes da demolição:
"A meio da Baía da Praia Grande, coadjuvando com as suas operações os Fortes de S. Francisco (a Norte) e do Bom Parto (a Sul), encontrava-se quase rasante e de atalaia ao Porto Exterior este fortim de pequenas dimensões.
Aparece referido em variadas plantas e gravuras antigas de Macau mas nada dele resta, coincidindo o local onde existiu com uma pequena praça onde se levanta hoje a estátua em memória de Jorge Álvares, o primeiro português a chegar à costa da China.
As referências escritas - entre elas a do cronista António Bocarro - permitem-nos datá-lo de 1622 e, em 1775, ainda se conservava a primitiva planta triangular.
A tarefa de assegurar a defesa da ampla baía foi substituída, com o tempo e o modo, pelo uso em casos de pompa e circunstância, quando se impunha saudar com salvas de artilharia a chegada de navios amigos, de novos governadores, de visitantes ilustres ou então nascimentos insignes, enlaces reais e outros acontecimentos de excepção.
Essa finalidade era, todavia, perigosa para a segurança dos edifícios próximos, entre eles a antiga residência do Governo, que teve de ser demolida por causa dos estragos da trepidação a que se juntava a inclemência dos tufões. Em 1934 o que restava do velho fortim foi arrasado quando se traçou um novo arranjo e aproveitamento da Baía da Praia Grande."
"A meio da Baía da Praia Grande, coadjuvando com as suas operações os Fortes de S. Francisco (a Norte) e do Bom Parto (a Sul), encontrava-se quase rasante e de atalaia ao Porto Exterior este fortim de pequenas dimensões.
Aparece referido em variadas plantas e gravuras antigas de Macau mas nada dele resta, coincidindo o local onde existiu com uma pequena praça onde se levanta hoje a estátua em memória de Jorge Álvares, o primeiro português a chegar à costa da China.
As referências escritas - entre elas a do cronista António Bocarro - permitem-nos datá-lo de 1622 e, em 1775, ainda se conservava a primitiva planta triangular.
A tarefa de assegurar a defesa da ampla baía foi substituída, com o tempo e o modo, pelo uso em casos de pompa e circunstância, quando se impunha saudar com salvas de artilharia a chegada de navios amigos, de novos governadores, de visitantes ilustres ou então nascimentos insignes, enlaces reais e outros acontecimentos de excepção.
Essa finalidade era, todavia, perigosa para a segurança dos edifícios próximos, entre eles a antiga residência do Governo, que teve de ser demolida por causa dos estragos da trepidação a que se juntava a inclemência dos tufões. Em 1934 o que restava do velho fortim foi arrasado quando se traçou um novo arranjo e aproveitamento da Baía da Praia Grande."
Localização do Fortim de S. Pedro na Baía da Praia Grande
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