Nascida no Iowa (EUA), Eliza Scidmore (1856-1928) foi a primeira redactora oficial da revista National Geographic. Foi igualmente fotógrafa e chegou a pertencer à administração da NG.
Em 1876, com 19 anos, foi enviada para relatar a Exposição Internacional do Centenário em Filadélfia pelo “National Republican”, tornando-se uma das primeiras mulheres jornalistas do país. Aventureira, empreendeu uma viagem até ao então inexplorado Alaska e foi ainda ao Japão, muito desconhecido no ocidente. Em 1890 tornou-se membro da National Geographic Society (criada em 1888). Um conselho composto apenas por homens elegeu-a como “correspondente da administração”. Quando o presidente da NGS lhe pediu opinião sobre a revista ela respondeu que “precisava de um abanão.” Em 1909 pediu ao editor da NG para imprimir as suas fotografias de templos chineses a cores. A série de 11 imagens foi publicada em 1914 e Eliza recebeu 450 dólares, o valor mais alto pago pela revista até então.
Em 1876, com 19 anos, foi enviada para relatar a Exposição Internacional do Centenário em Filadélfia pelo “National Republican”, tornando-se uma das primeiras mulheres jornalistas do país. Aventureira, empreendeu uma viagem até ao então inexplorado Alaska e foi ainda ao Japão, muito desconhecido no ocidente. Em 1890 tornou-se membro da National Geographic Society (criada em 1888). Um conselho composto apenas por homens elegeu-a como “correspondente da administração”. Quando o presidente da NGS lhe pediu opinião sobre a revista ela respondeu que “precisava de um abanão.” Em 1909 pediu ao editor da NG para imprimir as suas fotografias de templos chineses a cores. A série de 11 imagens foi publicada em 1914 e Eliza recebeu 450 dólares, o valor mais alto pago pela revista até então.
Eliza Scidmore continuou a colaborar com a NGS enquanto atravessava a Ásia. Após a Primeira Grande Guerra, mudou-se para Genebra para fazer a cobertura noticiosa da recém-criada Liga das Nações.
Morreu em 1928 e foi sepultada no Japão. Todos os anos, na Primavera, a cidade de Washington celebra o seu legado. Depois da sua primeira visita ao Japão, em 1885, Eliza Scidmore passou três décadas a sensibilizar as autoridades locais para que se plantassem cerejeiras na cidade. Actualmente, as fugazes flores das cerejeiras atraem a esse local mais de 1,5 milhões de visitantes todos os anos.
Morreu em 1928 e foi sepultada no Japão. Todos os anos, na Primavera, a cidade de Washington celebra o seu legado. Depois da sua primeira visita ao Japão, em 1885, Eliza Scidmore passou três décadas a sensibilizar as autoridades locais para que se plantassem cerejeiras na cidade. Actualmente, as fugazes flores das cerejeiras atraem a esse local mais de 1,5 milhões de visitantes todos os anos.
Eliza Ruhamah Scidmore (1856–1928) was an American writer, photographer, journalist and geographer, who became the first female board member of the National Geographic Society. Scidmore was born in 1856 in Clinton, Iowa. Her interest in travel was aided by her brother, George Hawthorne Scidmore, a career diplomat who served in the Far East from 1884 to 1922. Eliza was often able to accompany her brother on assignments and his diplomatic position gave her entree into regions inaccessible to ordinary travelers. Her career as a travel writer began in 1883 during a trip to Alaska which she documented in her first book, Alaska, Its Southern Coast and the Sitkan Archipelago (published 1885).
It was on their return to Washington, D.C. in 1885 that Eliza had her famous idea of planting Japanese cherry trees in the capital. She joined the National Geographic Society in 1890, soon after its founding, and became a regular correspondent and later the Society's first female trustee. Though Scidmore contributed articles to many popular magazines, she was most active for National Geographic (between 1893 and 1914). Scidmore promoted intercultural understanding and cooperation and particularly encouraged the relationship between America and Japan, where her brother served as a Consul General in Yokohama. She was decorated by the Japanese emperor for her sympathetic reporting of Japanʹs treatment of prisoners of war during the Russo-Japanese War.
She died in Geneva, Switzerland on November 3, 1928, at the age of 72. Her grave is at the Yokohama Foreign Cemetery, Yokohama, Japan next to the graves of her mother and brother.
Books/Livros:
It was on their return to Washington, D.C. in 1885 that Eliza had her famous idea of planting Japanese cherry trees in the capital. She joined the National Geographic Society in 1890, soon after its founding, and became a regular correspondent and later the Society's first female trustee. Though Scidmore contributed articles to many popular magazines, she was most active for National Geographic (between 1893 and 1914). Scidmore promoted intercultural understanding and cooperation and particularly encouraged the relationship between America and Japan, where her brother served as a Consul General in Yokohama. She was decorated by the Japanese emperor for her sympathetic reporting of Japanʹs treatment of prisoners of war during the Russo-Japanese War.
She died in Geneva, Switzerland on November 3, 1928, at the age of 72. Her grave is at the Yokohama Foreign Cemetery, Yokohama, Japan next to the graves of her mother and brother.
Books/Livros:
Alaska, Its Southern Coast and the Sitkan Archipelago (1885); Jinrikisha Days in Japan (1891); Westward to the Far East (1892); Java, the Garden of the East (1897); China, the Long-Lived Empire (1900); Winter India (1903); As the Hague Ordains (1907).
As cerca de uma dezena de fotografias de Macau da autoria de Eliza Scidmore foram registadas, segundo as notas da própria autora, em 1896. Aqui ficam alguns exemplos. Em cima uma fotografia com a legenda "Approach of Macao".
The barrier gate - limit of the portuguese territory, Macao (Porta do Cerco)
Old fort from Boa Vista hotel (Forte do Bom Parto)
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