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Anos 80: istmo Ferreira do Amaral junto à Porta do Cerco |
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San Ma Lou. 1968 |
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Táxis da década de 1960. Rua Pedro José Lobo. |
Em Macau, tal como nas restantes colónias/províncias administradas por Portugal, adoptou-se o sistema de matriculação de automóveis em vigor na metrópole. Assim, na primeira década do século XX, cada território tinha uma letra ou grupo de letras que identificava e que poderia igualmente identificar uma sua subdivisão. Por exemplo: "M" para Macau, "CVx" para Cabo Verde, etc. As letras de identificação de território eram seguidas por um número de série. No caso de Macau: M-00-00 e posteriormente Mx-00-00.
Nesta segunda opção a segunda letra era sequencial. Como em Portugal exisitam já as matrículas começadas por MA e MZ no início, Macau deixou de fora estas duas sequências para que não existissem dois veículos de matrículas iguais em território sob administração portuguesa. Certo é que tal ideia acabou por se tornar 'absurda' e mais tarde passaram a ser utilizadas todas as letras.
Autocarro de dois pisos que fazia o percurso entre Macau e Hac Sá (carreira 21A). Foto da autoria de Lei Chiu Vang. Segunda metade da década 1970
Táxi. Final década 1970. A partir de uma foto de M. Isabel Leiria
Anos 60
Duas matrículas da década de 1960
As matrículas só passaram a ser do formato M-00-00 a partir de 1961 ou 1962. Até essa data resumiam-se à letra M seguida de um número, a começar em 1. O carro do meu pai era M-515. A conversão para o novo formato resultou em M-15-15. As matrículas dos carros particulares eram de fundo preto e números brancos, as dos táxis (que não tinham outro tipo de identificação) eram brancas com números vermelhos, e as dos veículos do Estado eram vermelhas com números brancos, a que se acrescentava a sigla do serviço a que pertenciam (P da polícia, SE dos serviços de economia, OP para obras públicas, etc).
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