Esta brochura do início da década de 1920 era oferecida aos passageiros da Canadian Pacific e servia como guia para os mesmos nos portos de escala dos navios a vapor da empresa canadiana. Macau não era porto de escala mas surge na brochura por ser um ponto de passagem quase obrigatório para os viajantes que faziam escala em Hong Kong durante vários dias. A curta distância (40 milhas) entre Macau e Hong Kong - a viagem de barco demorava cerca de 4 horas - e a pequena dimensão de Macau, faziam com que os turistas pudessem visitar o território em apenas um dia.
"Is a picturesque Portuguese colony, with interesting ruins, temples, churches and factories of opium, tobbaco and firecrackers"... pode ler-se na brochura que destaca como locais a visitar as ruínas de S. Paulo, o jardim e a gruta de Camões, as fábricas de ópio "situadas na Praia Grande" e as casas de jogo. Macau é apelidado como "Monte Carlo do Extremo-Oriente" onde as casas de jogo de fantan "estão abertas de noite e de dia e são de facto interessantes". O "New Macao Hotel" é o único estabelecimento hoteleiro referido.
As informações prestadas sobre Macau são bastante sucintas: 85 mil habitantes, preços dos jirinxás, e locais de interesse para os turistas...
Oferta da Canadian Pacific para o Oriente: "Os maiores, mais rápidos e mais luxuosos vapores" ligavam o Canadá à China em apenas 14 dias e o Japão em 10 dias.
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