Da esq. para a dir: Pedro Hyman Lobo, Joaquim Morais Alves, Frederico Nolasco, Henrique de Senna Fernandes, Tenente Fontes, Eduardo "Eddie" Batalha da Silva; Sentado: Henrique Nolasco da Silva. |
No plano cívico-político, foi presidente do Leal Senado, presidente da Comissão de Implementação da Língua Chinesa na Administração de Macau, membro do Conselho Judiciário de Macau, presidente da delegação de Macau da Cruz Vermelha Portuguesa e presidente do Comité Olímpico de Macau. Foi ainda presidente da Associação Promotora da Instrução dos Macaenses. Foi também deputado à Assembleia Legislativa de Macau em duas legislaturas: 1980-1984, eleito por sufrágio directo pela lista da Associação para a Defesa dos Interesses de Macau (ADIM), encabeçada por Carlos d'Assumpção; e em 1996-1999, nomeado pelo Governador de Macau.
Foi um dos colaboradores próximos de Stanley Ho e até à data da sua morte, secretário-geral da Sociedade de Turismo e Diversões de Macau (STDM) e presidente da mesa da Assembleia Geral da Sociedade de Jogos de Macau (SJM), subsidiária da STDM no sector dos casinos. No plano empresarial, foi também fundador da Companhia de Electricidade de Macau (CEM).
Devido ao seu inestimável contributo para Macau, foi condecorado com o título Cidadão Emérito de Macau pelo Leal Senado. Portugal também o condecorou com os seguintes títulos: Comendador da Ordem do Infante D. Henrique (1973), Grande Oficial da Ordem do Mérito (1995), Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique (1999) e Grã-Cruz da Ordem do Mérito (2005). Esta última condecoração foi concedida a título póstumo pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, em 2005, numa visita que ele fez a Macau. Justificando esta condecoração, Sampaio considerou que Joaquim Morais Alves «dedicou-se com total abnegação a servir o Estado e a causa Pública. De todos é conhecido pelo seu longo e exemplar percurso no ensino da língua portuguesa e incansável dedicação na preservação das tradições e identidade de Macau».
Morreu a 27 de Março de 2003 com 79 anos. Nesse dia a agência Lusa escrevia: "A comunidade portuguesa de Macau perdeu hoje uma das suas figuras emblemáticas com a morte de Joaquim Morais Alves, comendador da Ordem do Infante D. Henrique."
Passado poucos meses sobre a sua morte foi alvo de uma homenagem em Macau, acto de que o Jornal Tribuna de Macau deu conta.
"O comendador Morais Alves, um macaense de Trás-os-Montes como gostava de ser chamado, foi alvo de uma homenagem pública promovida pelo Instituto Internacional e sua família. Não serão muitos os homens que, mesmo após o seu desaparecimento, conseguirão reunir tamanhos epítetos elogiosos como os que ontem se puderam escutar no auditório do Instituto Internacional. Joaquim Morais Alves, de quem se fala, conseguiu juntar mais de uma centena de pessoas que se “amontoaram” no pequeno espaço, comungando do mesmo respeito e admiração pela vida e obra de uma figura emblemática de Macau."
PS: o Instituto Internacional de Macau (onde é sócio honorário) tem uma biblioteca com o seu nome
PS: o Instituto Internacional de Macau (onde é sócio honorário) tem uma biblioteca com o seu nome
A pessoa não identificada na foto é o Tenente Fontes, que prestou serviço na PSP.
ResponderEliminarCaro JLV,
ResponderEliminarobrigado pela informação. Vou então completar a legenda. Cumps. JB