José Miguel Encarnação explicou no jornal O clarim de 3-12-2010 a história deste cine-teatro. A criação do CDMCS acontece após uma deslocação do então bispo de Macau, D. Arquimínio da Costa, a Tóquio, em 1974, onde participou numa reunião sobre o futuro dos Órgãos de Comunicação Social (OCS) na Ásia. Nesse encontro definiram-se algumas linhas de acção, que foram posteriormente adoptadas por cada diocese, dentro das suas capacidades logísticas e financeiras.
A chegada ao território da irmã Maria Pia e o empenho do padre Américo Casado foram a chave para a concretização das referidas linhas de acção em Macau, cujo resultado foi a criação, em 1975, do CDMCS, também conhecido por Centro de Comunicação «Shalom».
A rádio foi a primeira aposta dos mentores do projecto. Foram montados dois estúdios, sendo produzidos diariamente programas em português e chinês, cuja transmissão era feita em cadeia com rádios de Macau, Hong Kong e da China continental.
Em 1982, a irmã Maria Pia decide remodelar a sala de cinema da diocese, – construída em 1971 com o auxílio financeiro dos cristãos americanos, – reabrindo ao público com um novo nome: Cineteatro de Macau. A estreia aconteceu em Junho de 1982 com o filme "Somewhere in Time". Tinha capacidade para mil espectadores.
Dois anos mais tarde, em 1983, era inaugurado o vídeo-clube «Shalom» e, em 1985, o CDMCS estreava-se na produção de programas televisivos e de outros formatos audiovisuais. Como prova do reconhecimento do Governo pelo trabalho efectuado pelo Centro, este foi convidado a integrar a Comissão de Classificação de Espectáculos. A par da rádio, do cinema e da televisão/vídeo, eram publicados regularmente pequenos impressos de carácter pastoral e litúrgico. Na década de 1990 o cine-teatro foi ampliado passando a incluir mais duas pequenas salas de projecção de filmes
No final da década de 1970, ainda antes de 'nascer' o cine-teatro |
Peça de teatro - Mofina Mendes - no Cineteatro Diocesano. Foto de Teresa Nolasco
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