Começou por funcionar na Taipa - na primeira imagem acima com um hidroavião britânico de Hong Kong em 1928 e na segunda imagem o Fairey com o nº de código 20 sobrevoando Macau - e depois entre 1940 e 1942, no Porto Exterior.
Em 1927, por necessidade de vigilância das águas territoriais, face à pirataria e às contingências da guerra civil na China, foi estabelecida uma Secção da Aviação Naval em Macau subordinada ao Chefe dos Serviços de Marinha. Três hidroaviões Fairey (incluindo o F17 Santa Cruz, da viagem de Gago Coutinho e Sacadura Cabral...) ficaram baseados na Ilha da Taipa, efectuando voos de reconhecimento até à extinção da unidade em 1933.
Em 1937, face à situação criada pela invasão da China pelo Japão, foi decidido reforçar a defesa de Macau, sendo nessa altura reactivado o CAN. Para isso foi enviado o aviso de 1ª classe Afonso de Albuquerque com o seu avião Osprey, (imagem ao lado) levando também o análogo do Bartolomeu Dias. Em 1938 foi formalmente criado o Serviço de Aviação de Macau, tendo-se estabelecido o quadro do pessoal e adquirido mais 4 hidroaviões Osprey. Ao todo a esquadrilha passou a ter 6 aparelhos idênticos.
Curiosidade: o F17 Santa Cruz regressaria de Macau para Lisboa, empacotado, sendo depois montado e pode ser visto no Museu da Marinha.
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