Uma das primeiras preocupações do Movimento das Forças Armadas, expressa nas medidas imediatas do seu programa - fundamentado na necessidade de definição de uma "política ultramarina que conduza à paz (...) só possível com o saneamento da actual política interna e das suas instituições, tornando-as, pela via democrática, indiscutidas representantes do Povo Português" - foi a convocação, no prazo de um ano após a revolução de 25 de Abril de 1974, de uma Assembleia Constituinte eleita por sufrágio universal directo e secreto.
Depois da realização de um recenseamento eleitoral considerado exemplar, votaram todos os cidadãos maiores de 18 anos, independentemente do sexo, nível de instrução ou capacidade económica, com excepção dos responsáveis e colaboradores do anterior regime. A capacidade eleitoral passiva coincidia com a activa: todos os eleitores podiam ser eleitos, apenas com algumas excepções, como era o caso dos militares.
Nas eleições para a Assembleia Constituinte participaram 14 partidos e coligações: Associação para a Defesa dos Interesses de Macau (ADIM), Centro Democrático de Macau (CDM), Centro Democrático Social (CDS), Frente Eleitoral dos Comunistas (marxistas-leninistas) (FEC (m-l)), Frente Socialista Popular (FSP), Liga Comunista Internacionalista (LCI), Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE), Movimento de Esquerda Socialista (MES), Partido Comunista Português (PCP), Partido Socialista (PS), Partido Popular Democrático (PPD), Partido Popular Monárquico (PPM), Partido de Unidade Popular (PUP) e a União Democrática Popular (UDP).
Depois da realização de um recenseamento eleitoral considerado exemplar, votaram todos os cidadãos maiores de 18 anos, independentemente do sexo, nível de instrução ou capacidade económica, com excepção dos responsáveis e colaboradores do anterior regime. A capacidade eleitoral passiva coincidia com a activa: todos os eleitores podiam ser eleitos, apenas com algumas excepções, como era o caso dos militares.
Nas eleições para a Assembleia Constituinte participaram 14 partidos e coligações: Associação para a Defesa dos Interesses de Macau (ADIM), Centro Democrático de Macau (CDM), Centro Democrático Social (CDS), Frente Eleitoral dos Comunistas (marxistas-leninistas) (FEC (m-l)), Frente Socialista Popular (FSP), Liga Comunista Internacionalista (LCI), Movimento Democrático Português/Comissão Democrática Eleitoral (MDP/CDE), Movimento de Esquerda Socialista (MES), Partido Comunista Português (PCP), Partido Socialista (PS), Partido Popular Democrático (PPD), Partido Popular Monárquico (PPM), Partido de Unidade Popular (PUP) e a União Democrática Popular (UDP).
As eleições para a Assembleia Constituinte a 25 de Abril de 1975 foram as primeiras por sufrágio verdadeiramente universal realizadas em Portugal, com uma afluência histórica de 91% dos cidadãos recenseados. Foram eleitos 250 deputados. Entre eles, Diamantino Ferreira deputado eleito por Macau. No território houve candidatos da ADIM, mais conservadores, e do CDM, de ideais mais liberais.
A Associação para a Defesa dos Interesses de Macau (ADIM), associação política de matriz portuguesa e de cariz conservador fundada em 1974 no território por um grupo de macaenses, entre os quais estavam Delfino José Rodrigues Ribeiro e Carlos Augusto Corrêa Paes d’Assumpção, tinha uma relação de estreita com o Centro Democrático Social (CDS) português e nas eleições para a AC de 1975 obteve 1622 votos (0,03%), derrotando a CDM e conseguiu eleger um deputado, Diamantino de Oliveira Ferreira, pelo círculo eleitoral de Macau.
O co-fundador e líder da ADIM, Carlos d'Assumpção, participou activamente na elaboração do novo Estatuto Orgânico de Macau e conduziu a ADIM à vitória nas primeiras eleições legislativas livres de Macau, em 1976.#
A Associação para a Defesa dos Interesses de Macau (ADIM), associação política de matriz portuguesa e de cariz conservador fundada em 1974 no território por um grupo de macaenses, entre os quais estavam Delfino José Rodrigues Ribeiro e Carlos Augusto Corrêa Paes d’Assumpção, tinha uma relação de estreita com o Centro Democrático Social (CDS) português e nas eleições para a AC de 1975 obteve 1622 votos (0,03%), derrotando a CDM e conseguiu eleger um deputado, Diamantino de Oliveira Ferreira, pelo círculo eleitoral de Macau.
O co-fundador e líder da ADIM, Carlos d'Assumpção, participou activamente na elaboração do novo Estatuto Orgânico de Macau e conduziu a ADIM à vitória nas primeiras eleições legislativas livres de Macau, em 1976.#
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