Já aqui me referi a D. Quixote e Sancho Pança na toponímia macaense. Mas a propósito desta fotografia da década de 1980 recordo o chamado Templo "Na Tcha Velho" cuja descrição recupero de uma colecção de 10 marcadores de livros emitidos pela "Comissão Territorial de Macau para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses":
Estando na Rua Pedro Nolasco, (4) em frente à Livraria Portuguesa, tem a Travessa das Verdades. Siga-a e do lado direito vai encontrar este pequeno oratório, situado na Travessa de Sancho Pança, como que aberto no meio da rua em interessante disposição, num dos recantos mais típicos da velha Macau, construído em 1850. Ná Ch´á é um ídolo muito popular em Macau pela sua história. Esteve três anos e meio no ventre de sua mãe e nasceu envolvido numa bola encarnada que seu pai cortou para ele sair. Ná C´há era endiabrado criando muitos problemas a seus pais que se viram, a certa altura, perseguidos pelos espíritos maus de quatro dragões. Para se salvar a família, imolou-se a si próprio e a sua alma foi ter à gruta do protector que em sonho pediu à mãe que construísse um templo em sua memória.
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