Na década de 1960 o problema da delinquência juvenil em Macau foi 'atacado' com recurso a métodos 'inovadores'. Os jovens que infringiam a lei praticando crimes de pouca gravidade ocupavam o dia em actividades nas oficinas da PSP junto à Porta do Cerco. Lages Ribeiro, na época Comandante da PSP, recorda o excelente trabalho desempenhado pelo Tenente Ranhada, "austero mas não tirano" e que "ajudava muitos aqueles jovens". Nessas oficinas "eles aprendiam um ofício, estavam ocupados. À noite iam dormir para uma casa da polícia ali na zona do Ramal dos Mouros, junto ao reservatório". (imagem abaixo)
A Colónia Balnear de Hac Sá era outra das obras sociais da PSP que realizava diversas actividades em prol dos mais desfavorecidos, nomeadamente, a angariação de fundos através de rifas como a que o documento acima, de 1965, atesta.
O Regulamento da "obra social" da P.S.P. de Macau foi aprovado pelo Portaria n.° 7 470 de 15 de Fevereiro de 1964.
Em 1968 a PSP um organismo militarizado directamente dependente do governador de Macau e compreendia o Comando, Secretaria, Conselho Administrativo, Serviços Administrativos, Serviços Técnicos, Secção de Trânsito, Esquadras e Postos, Centro de Recuperação Social, Banda de Música e Obra Social, tendo no seu quadro de pessoal um efectivo de 796 homens.
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