Reza a tradição ter havido no território uma pandemia numa data incerta de um mês de Julho, possivelmente no século XIX. Como havia a urgente necessidade de apelar à intervenção divina, o povo decidiu não esperar por Agosto e realizou a procissão de S. Roque, sensivelmente com um mês de antecedência. O certo é que o surto epidémico desapareceu e, a partir daí, passou-se a celebrar o dia de S. Roque no segundo fim-de-semana de Julho. A tradição caiu em desuso a partir de meados da década de 1960, tendo voltado em força após vários surtos epidémicos terem fustigado o continente asiático, em 2008. Em Macau não existe uma igreja dedicada a S. Roque mas o santo tem nome de rua na zona do bairro de S. Lázaro.
PS: O padre Albino Bento Pais (ordenado em 1967), membro da Sociedade de São Paulo e director do jornal O Clarim desde 1985 quando chegou a Macau, morreu a semana passada em Mafra vítima de doença prolongada. Tinha 73 anos tendo saído de Macau no final de 2013. A última missa que celebrou foi há precisamente um ano na igreja da Sé.
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