Não deve ter mais de 30 metros de extensão esta travessa que começa na rua de S. Paulo (entre os nºs 31 e 33) e acaba na rua da Ressurreição, na escadaria que dá acesso às ruínas de S. Paulo (e ao templo Na Tcha virando à esq) e ao Largo da Companhia de Jesus (virando à direita). Fotos (acima) de Pedro Cortes.
'Viajando' até à época da construção das ruínas percebemos que descendo por esta travessa num instante estaríamos no Porto Interior.
Segundo Monsenhor Manuel Teixeira a travessa "foi, felizmente, consertada pelas Obras Públicas, em meados de 1961" e, como se verifica nesta imagem, foi também 'consertada' no final da década de 1990. A origem do nome desconheço e nem na "Toponímia" aparece uma explicação. Através de um postal dos primeiros anos do século XX percebe-se que, também aqui, a cerca que rodeava toda esta zona gerida pelos jesuítas (horta, colégio, igreja, etc) tinha uma porta. Num documento do século 17 pode ler-se “A cerca do Colégio fez a mesma cidade, para porem ali em salvo suas mulheres e filhos, vindo, como se temia, naus holandesas, por naquela cidade não haver fortaleza”. A fortaleza do Monte foi construída depois.
Segundo Monsenhor Manuel Teixeira a travessa "foi, felizmente, consertada pelas Obras Públicas, em meados de 1961" e, como se verifica nesta imagem, foi também 'consertada' no final da década de 1990. A origem do nome desconheço e nem na "Toponímia" aparece uma explicação. Através de um postal dos primeiros anos do século XX percebe-se que, também aqui, a cerca que rodeava toda esta zona gerida pelos jesuítas (horta, colégio, igreja, etc) tinha uma porta. Num documento do século 17 pode ler-se “A cerca do Colégio fez a mesma cidade, para porem ali em salvo suas mulheres e filhos, vindo, como se temia, naus holandesas, por naquela cidade não haver fortaleza”. A fortaleza do Monte foi construída depois.
Comparando este postal do início do séc. XX com a imagem do início do século XXI verifica-se que no espaço de 100 anos a Travessa da Paixão mudou de fisionomia: ao fundo ainda se vê parte da cerca que circundava a igreja e que tinha diversas portas de acesso (aqui era uma delas). Do lado esquerdo os prédios 'ganharam' mais um piso enquanto do lado direito foram totalmente reconstruídos e 'avançaram' pela travessa adentro tornando-a mais estreita e tapando a vista sobre o que resta da antiga igreja.
Fotos de JB tiradas em 2009
Década 1970-80
Foi com este post que se iniciou no dia 19 de Setembro último a publicação de uma coluna semanal (às quintas-feiras) intitulada "Macau Antigo" no Jornal Tribuna de Macau.
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