Existem várias datas relativas à criação da Hopu (alfândega chinesa) em Macau. O Monsenhor Manuel Teixeira aponta como certo o ano de 1685.
Fr. Agustin de S. Pasqual, O. F. M., escrevia de Cantão a 19 de Dezembro de 1685: «O ano passado, por Dezembro, vieram três mandarins da corte para abrir o comércio do mar e estabelecer uma alfândega nesta cidade e na cidade de Macau não só exigiram os direitos das mercadorias, senão também a medição dos barcos dos portugueses.
Segundo o frade arrábido, a residência do hopu foi construída em Macau em 1687; além desta residência, diz que foram também feitas casas de vigia das praias, isto é, da Praia Grande e da Praia Pequena.
O hopu da Praia Pequena ficava no Pátio da Mina, num prédio situado na Rua de Sto. António, na esquina da Travessa de S. Francisco Xavier, que principiava nessa rua e terminava na rua lateral do Colégio de S. Paulo Com efeito, a comissão do tombo das propriedades foreiras à fazenda pública, composta por Manuel de Castilho, António de Azevedo e Cunha e Eduardo Marques, dizia no seu relatório de 19-5-1877:
«Julga a commissão conveniente chamar a attenção de S. Ex.ª o Sr. Governador para o pateo da Mina que tem duas entradas pelas portas n.os 18 e 31 na rua de N. S. do Amparo. Occupa a area que dántes constituia o chamado Hopú granda da Praia pequena, que foi derrubado por um dos governadores antecessores de S. Ex.ª, na memoravel epocha em que com o preço da vida dáquelle illustre general, se reconquistou o dominio effectivo da cidade de Macau, livrando-a de uma vez da posse e mando do governo china. Restam ainda visiveis, como recordação de tão odiosa instituição, alguns lances de grossas paredes de taipa, às quaes se acham encostadas 18 casitas pequenas na maior parte de miseravel construcção, e algumas mesmo de madeira, e até o proprio nome de N. S. do Amparo que se chama em china Tai-kuan-háu-cae, que quer dizer Rua Traseira da alfandega grande.»
O hopu da Praia Pequena ficava no Pátio da Mina, num prédio situado na Rua de Sto. António, na esquina da Travessa de S. Francisco Xavier, que principiava nessa rua e terminava na rua lateral do Colégio de S. Paulo Com efeito, a comissão do tombo das propriedades foreiras à fazenda pública, composta por Manuel de Castilho, António de Azevedo e Cunha e Eduardo Marques, dizia no seu relatório de 19-5-1877:
«Julga a commissão conveniente chamar a attenção de S. Ex.ª o Sr. Governador para o pateo da Mina que tem duas entradas pelas portas n.os 18 e 31 na rua de N. S. do Amparo. Occupa a area que dántes constituia o chamado Hopú granda da Praia pequena, que foi derrubado por um dos governadores antecessores de S. Ex.ª, na memoravel epocha em que com o preço da vida dáquelle illustre general, se reconquistou o dominio effectivo da cidade de Macau, livrando-a de uma vez da posse e mando do governo china. Restam ainda visiveis, como recordação de tão odiosa instituição, alguns lances de grossas paredes de taipa, às quaes se acham encostadas 18 casitas pequenas na maior parte de miseravel construcção, e algumas mesmo de madeira, e até o proprio nome de N. S. do Amparo que se chama em china Tai-kuan-háu-cae, que quer dizer Rua Traseira da alfandega grande.»
Zona do Chunambeiro num postal de 1910
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