São mais de uma dezena as ilustrações e fotografias de Macau que surgem no livro "A
Volta ao Mundo" de Ferreira de Castro. Do dragão chinês nas ruas da cidade à avenida Almeida Ribeiro; da escultura chinesa de Tiê Kuai Li à vista parcial da
cidade; das ruínas de S. Paulo à Porta do Cerco, Gruta de Camões, etc.
Seleccionei apenas algumas fotografias e uma ilustração. Neste último caso, trata-se do Pagode da Barra, uma ilustração da autoria de Roberto Nobre, um dos vários ilustradores do livro.
Na legenda "O Pagode da Barra, templo chinês dedicado a Á-Má, rainha do céu, do qual teria derivado o nome da colónia portuguesa".
No texto Ferreira de Castro escreve: “Um dos mais ricos, graças aos seus panos escultóricos e variedade de ornamentação, é o Pagode da Barra, quási na extremidade da península. Votado a Á-Mà, rainha do céu, dela terá derivado o nome da colónia – Amagan primeiro, Amacao depois e Macau por fim."
Seleccionei apenas algumas fotografias e uma ilustração. Neste último caso, trata-se do Pagode da Barra, uma ilustração da autoria de Roberto Nobre, um dos vários ilustradores do livro.
Na legenda "O Pagode da Barra, templo chinês dedicado a Á-Má, rainha do céu, do qual teria derivado o nome da colónia portuguesa".
No texto Ferreira de Castro escreve: “Um dos mais ricos, graças aos seus panos escultóricos e variedade de ornamentação, é o Pagode da Barra, quási na extremidade da península. Votado a Á-Mà, rainha do céu, dela terá derivado o nome da colónia – Amagan primeiro, Amacao depois e Macau por fim."
Na imagem acima - "outra vista parcial desta colónia portuguesa no Extremo-Oriente" - pode ver-se uma parte da então denominada Av. Vasco da Gama - o que corresponde hoje à av. Sidónio Pais. Ao fundo a Ilha Verde e o isto que foi construído no início do século XX para lhe dar acesso. Em primeiro plano, ao centro, o Monumento da Vitória, sobre os holandeses, e à esquerda vista parcial do quartel da flora.
Ao lado dois aspectos de Macau no final década de 1930: "estrada da colina da Penha" e "uma rua da cidade" onde se destaca o Palácio das Repartições.
Tendo em conta o âmbito do blogue naturalmente que dei apenas destaque ao que a Macau diz respeito, mas importa referir que o livro é também assinalável pelas referências a outras latiudes e no que à Ásia diz respeito, vale a pena ler e ver a China e o Japão através do olhar de Ferreira de Castro.
"Queremos ir a Macau. Previnem-nos, porém, de que não poderemos fazer sem nos vacinarmos contra a cólera e quedarmos seis dias em Hong Kong, à espera dos resultados. O director geral da Sanidade, médico inglês, isenta-nos, amavelmente, do segundo dever. Ele próprio nos dá a injecção". Excerto.
Macau escapou praticamente incólume à guerra (em termos de destruição material), mas o mesmo não sucedeu a grande parte do mundo que Ferreira de Castro visitou em 1939.
Ao lado dois aspectos de Macau no final década de 1930: "estrada da colina da Penha" e "uma rua da cidade" onde se destaca o Palácio das Repartições.
Tendo em conta o âmbito do blogue naturalmente que dei apenas destaque ao que a Macau diz respeito, mas importa referir que o livro é também assinalável pelas referências a outras latiudes e no que à Ásia diz respeito, vale a pena ler e ver a China e o Japão através do olhar de Ferreira de Castro.
"Queremos ir a Macau. Previnem-nos, porém, de que não poderemos fazer sem nos vacinarmos contra a cólera e quedarmos seis dias em Hong Kong, à espera dos resultados. O director geral da Sanidade, médico inglês, isenta-nos, amavelmente, do segundo dever. Ele próprio nos dá a injecção". Excerto.
Macau escapou praticamente incólume à guerra (em termos de destruição material), mas o mesmo não sucedeu a grande parte do mundo que Ferreira de Castro visitou em 1939.
parabéns pela recolha de tão valioso acervo histórico:)
ResponderEliminarcontinuação de um bom domingo
Angela
parabéns pela recolha de tão valioso acervo histórico :)
ResponderEliminarcontinuação de um bom domingo!
Angela