A 14 de Agosto de 1917, ia a primeira guerra mundial no seu quarto ano, a China - a braços com uma crise política interna profunda - abdicou da neutralidade mantida até então e declarou guerra à Alemanha. Desses tempos fala este livro da autoria de Luís Cunha - "China na Grande Guerra: a conquista da nova identidade nacional," editado agora pelo IIM e apresentado esta semana em Lisboa.
Segundo o autor “o livro é fruto de um projecto que pretende trazer a público um dos episódios simultaneamente mais marcantes e esquecidos da China pós-imperial – a participação na Grande Guerra. O Instituto Internacional de Macau (IIM), prestigiado ‘think tank’ com o qual tenho o privilégio de colaborar regularmente, abraçou desde logo o meu propósito, de que resultou aquela que será a primeira obra original em língua portuguesa sobre esta fascinante temática.”
Não obstante a sua importância, a participação chinesa no conflito é ainda pouco conhecida. “Exauridos e sujeitos a uma guerra de desgaste interminável, os Aliados foram obrigados a recorrer às forças armadas das dependências coloniais, bem como trabalhadores estrangeiros destinados a suportar o esforço de guerra, substituindo desse modo os homens chamados à linha da frente. O Império Britânico mobilizou australianos, canadianos, neo-zelandeses, indianos e sul-africanos, entre outros. Os franceses convocaram marroquinos, senegaleses e vietnamitas. (…) Mais curiosa, porquanto relativamente desconhecida, é a saga dos trabalhadores chineses que participaram activamente nos palcos europeus da Grande Guerra. Os cemitérios chineses, espalhados pelo norte de França e Bélgica, são testemunhos silenciosos da premeditada entrada em cena da China no sistema internacional e de um esforço que nunca seria devidamente reconhecido.”
Segundo o autor “o livro é fruto de um projecto que pretende trazer a público um dos episódios simultaneamente mais marcantes e esquecidos da China pós-imperial – a participação na Grande Guerra. O Instituto Internacional de Macau (IIM), prestigiado ‘think tank’ com o qual tenho o privilégio de colaborar regularmente, abraçou desde logo o meu propósito, de que resultou aquela que será a primeira obra original em língua portuguesa sobre esta fascinante temática.”
Não obstante a sua importância, a participação chinesa no conflito é ainda pouco conhecida. “Exauridos e sujeitos a uma guerra de desgaste interminável, os Aliados foram obrigados a recorrer às forças armadas das dependências coloniais, bem como trabalhadores estrangeiros destinados a suportar o esforço de guerra, substituindo desse modo os homens chamados à linha da frente. O Império Britânico mobilizou australianos, canadianos, neo-zelandeses, indianos e sul-africanos, entre outros. Os franceses convocaram marroquinos, senegaleses e vietnamitas. (…) Mais curiosa, porquanto relativamente desconhecida, é a saga dos trabalhadores chineses que participaram activamente nos palcos europeus da Grande Guerra. Os cemitérios chineses, espalhados pelo norte de França e Bélgica, são testemunhos silenciosos da premeditada entrada em cena da China no sistema internacional e de um esforço que nunca seria devidamente reconhecido.”
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