No centenário da publicação de “Clepsidra” (1920-2020) de Camilo Pessanha (1867-1926) recordo algumas curiosidades sobre o autor cuja única obra foi escrita em Macau e só viu a luz do dia graças a Ana de Castro Osório, o amor não correspondido de Pessanha.
Na edição de 10 de Junho de 1926 do jornal “O Combate” - cerca de 4 meses após a morte de Camilo Pessanha - é publicado o seguinte anúncio:
“Na casa onde faleceu o Dr. Camilo Pessanha (Praia Grande, 75) estão em exposição, para venda, os objectos chineses por ele coleccionados durante a sua vida. As pessoas e os seus amigos e admiradores que desejem adquirir alguns desses objectos, poderão ali dirigir-se a seu filho, todos os dias das 11 às 19 horas”.Mais uma curiosidade... a rua Camilo Pessanha, nomeada assim por proposta do Leal Senado, chamava-se antes Rua do Mastro.
Em 1 de Março de 1999, um grupo de portugueses naturais e radicados em Macau prestou homenagem a Camilo Pessanha, no dia em que se comemoraram os 73 anos da sua morte.
O poeta está sepultado no cemitério de S. Miguel Arcanjo.
Foto (em baixo) Jornal Tribuna de Macau
Rua Camilo Pessanha na década de 1960. Foto cedida por JD a que juntei uma 'memorabilia' da época Rua Camilo Pessanha em 1968. Foto de AJMN Silva. |
Pessanha pouco tempo depois da chegada a Macau
Pessanha em 1921 na praia da Villa Leitão com os dois cães e o bordão de inválido.
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