Numa correspondência oficial enviada ao governador de Macau no dia 3 de Abril de 1965, o bispo de Macau, Paulo José Tavares (1961-1973) afirmou que, devido ao crescimento da população, a divisão actual da Península de Macau em três paróquias não foi suficiente para atender às necessidades da diocese para servir os cidadãos e foi solicitado com urgência um estudo sobre a redivisão das paróquias.
Em 4 de Abril de 1965, o governador de Macau, comentou sobre a correspondência oficial e encaminhou para a Repartição Provincial dos Serviços de Administração Civil, para um estudo urgente.
Em 5 de Abril de 1965, a recção da Repartição Provincial dos Serviços de Administração Civil pediu à Repartição Provincial dos Serviços de Obras Públicas e Transportes um mapa da cidade de Macau e um mapa da actual divisão das paróquias. Os mapas foram fornecidos, conforme solicitado no dia 7 de Abril de 1965.
Em 10 de Abril de 1965, o governador de Macau nomeou por Portaria, uma Comissão presidida pelo Administrador do Concelho de Macau e composto por dois representantes de Macau na diocese e um representante de cada Leal Senado da Camâra de Macau e Repartição Provincial dos Serviços de Obras Públicas e Transportes para um estudo da divisão das paróquias na Península de Macau. A comissão reuniu-se em 27 de Maio de 1965 e resolveu sugerir a criação das paróquias de São Lázaro e Nossa Senhora de Fátima, por outras palavras, para aumentar o número de freguesias de 3 a 5, ou seja:
Freguesia de São Lourenço
Freguesia de Sé
Freguesia de São Lázaro
Freguesia de Santo António
Freguesia de Nossa Senhora de Fátima
Freguesia de Sé
Freguesia de São Lázaro
Freguesia de Santo António
Freguesia de Nossa Senhora de Fátima
A sugestão foi aprovada e promulgada com o Diploma Legislativo n.o 1676 de 7 de Agosto de 1965, que estipulou a divisão da península de Macau em 5 paróquias e revogação do Diploma Legislativo n.o 257 de 9 de Setembro de 1932 sobre a divisão administrativa na Península de Macau.
Esta legislação sobre a divisão administrativa de Macau manteve-se inalterada até hoje.
Imagem e texto do Arquivo Histórico de Macau
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