No final desta semana inicia-se a celebração da mais importante festividade para o povo chinês, a festa do ano novo repleta de rituais e habitualmente celebrada
em família. Daí que milhões de pessoas regressem por esta altura ao local onde nasceram. Um dos elementos mais associados a esta festividade é o panchão.
Um panchão é um cartucho de pólvora revestido por papel de cor vermelha. Segundo a lenda, a sua queima/rebentamento produz um ruído ensurdecedor que afugenta um animal sobrenatural que tem como vício matar pessoas e gado no fim do ano. Os panchões não são acesos com fósforos ou isqueiro mas sim com um pivete, ou seja, um pau de incenso.
Fábrica de panchões na Taipa
registos de uma fábrica de panchões ca. 1800-90
Fábrica no Porto Interior. Um ícone desta zona. O edifício resistiu até aos nossos dias. anos 50 vs anos 60 |
Fábrica de Panchões Iec Leong na Taipa. Foto de Viviane Chan/JTM
Fábrica de Panchões Yick Loong (Iec Leong) Taipa, na Rua Miguel Aires, nº 14
Década 1980-90: "Proibido queimar panchões nesta zona". Multa $500
rotunda Ferreira do Amaral (frente ao hotel Lisboa)
Fábrica Iec Kei Chan (Taipa)
1881: licença para fundar estabelecimento de "pan-choens' no Tanque do Mainato
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