"Em Macau o aterro do rio, para o lado da Barra, acha-se já unido ao aterro do Pagode chinez, de sorte que hoje as povoações da Barra e Patane se acham em comunicação pela estrada marginal."
Largo do Pagode do Patane - Templo Tou Tei - Foto de Lei iok Tin em 1949 |
Segundo Luíz Gonzaga Gomes o bairro do Patane estava dividido em duas áreas: Sá Lei T'âu (Cabeça de Pêra), "que abrange o emaranhado labirinto de travessas, calçadas, becos e pátios que existem nas ruas da Pedra, da Palmeira e da Ribeira do Patane" e a de Sân K'iu, onde "se entrecruzam as ruas da Espectação de Almeida, de Corte Real, do Capão, da Erva, da Barca, de Inácio Pessoa, de Marques de Oliveira, da Alegria, de Martinho Montenegro e a Estrada do Repouso".
Sân K'iu era um terreno baldio constituído por "esteve, urze e quejandas plantas agrestes". Daí que na zona as ruas se denominassem, por exemplo, rua da Erva e rua de Entre-Campos. Por aqui passava uma ribeira, a chamada Ribeira do Patane ou Canal de Sân K'iu que tinha uma ponte construída em bambú. Em cantonense chamava-se Kók Kiu ou Ponte Sinuosa. A ponte há muito que deixou de existir mas para memória futura ficou a designação toponímica a relembrá-la... a Travessa da Ponte. Há ainda a rua da ribeira do Patane.
Sân K'iu era um terreno baldio constituído por "esteve, urze e quejandas plantas agrestes". Daí que na zona as ruas se denominassem, por exemplo, rua da Erva e rua de Entre-Campos. Por aqui passava uma ribeira, a chamada Ribeira do Patane ou Canal de Sân K'iu que tinha uma ponte construída em bambú. Em cantonense chamava-se Kók Kiu ou Ponte Sinuosa. A ponte há muito que deixou de existir mas para memória futura ficou a designação toponímica a relembrá-la... a Travessa da Ponte. Há ainda a rua da ribeira do Patane.
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