A historiadora Beatriz Basto da Silva (68 anos) regressou a Macau para, a convite de uma instituição académica do território, reescrever e reeditar a “Cronologia da História de Macau”. Assim, para além da nova versão dos primeiros cinco volumes poderá vir a surgir mais um, dedicado aos acontecimentos entre a assinatura da Declaração Conjunta e a transferência de soberania.
Em declarações ao JTM de 9-3-2012 explicou:
“Tenho a minha cronologia esgotada em português e chinês. Mesmo quando estava em Portugal recebi vários ecos de que a obra fazia falta e percebi que era preciso reedita-la com actualizações.” (...) “Hoje em dia, estou em condições para preparar uma cronologia mais rica e abrangente para os primeiros séculos da História de Macau. Esta é uma das coisas que me prende aqui. Há vontade política, os meios são mais folgados e os académicos são muito mais generosos, as pessoas dão mais as mãos. Em Portugal não há tanta vontade de colaborar”.
Outro livro que poderá ser revisto é o “Emigração dos Cules: dossier Macau 1851-1894”, editado em 1994. Na opinião de Beatriz Basto da Silva, “há um estudo a aprofundar nas lápides do Cemitério de São Miguel Arcanjo.” Em tempos idos, foi lá que a investigadora recolheu grande parte das informações. Hoje em dia, pretende regressar “mais vezes” ao local. “Há mais trabalho a fazer, porque as pessoas foram casando mas não esqueceram as suas raízes, visíveis, por exemplo, no nome. E até já tenho um desafio nesse sentido”, desvenda a estudiosa, que faz parte da Academia Portuguesa da História. O vício de vasculhar memórias de Macau promete não sossegar. Esteja aqui ou noutra parte do mundo.
Outro livro que poderá ser revisto é o “Emigração dos Cules: dossier Macau 1851-1894”, editado em 1994. Na opinião de Beatriz Basto da Silva, “há um estudo a aprofundar nas lápides do Cemitério de São Miguel Arcanjo.” Em tempos idos, foi lá que a investigadora recolheu grande parte das informações. Hoje em dia, pretende regressar “mais vezes” ao local. “Há mais trabalho a fazer, porque as pessoas foram casando mas não esqueceram as suas raízes, visíveis, por exemplo, no nome. E até já tenho um desafio nesse sentido”, desvenda a estudiosa, que faz parte da Academia Portuguesa da História. O vício de vasculhar memórias de Macau promete não sossegar. Esteja aqui ou noutra parte do mundo.
Nota: fico particularmente satisfeito com a notícia da reedição da "Cronologia". Ainda há cerca de um ano desafiei a Prof. Beatriz a fazê-lo e junto de algumas instituições fiz notar a importância desta obra de referência que merece ainda uma edição electrónica que permita uma constante actualização.
Sem comentários:
Enviar um comentário