Este jornal foi publicado em Macau entre 1867/8 e 1898.
Na imagem excerto da primeira página da edição de 25 de Outubro de 1887.
No livro "A imprensa periódica portuguesa no Extremo-Oriente" o Padre Manuel Teixeira escreve, em 1965, o seguinte, a propósito deste jornal.
"Fundado em Agosto de 1868, este quinzenário político e noticioso, em 3 colunas, foi suspenso pelo Gov. almirante António Sérgio de Sousa em 1868, saindo o último número em 18 de Junho desse ano, faltando apenas 6 números para completar o seu 1º volume. Era seu redactor, proprietário e responsável José da Silva, nascido em MAcau em 1824 e aqui falecido a 1-5-1910. Reapareceu em 15 de Maio de 1873, apresentando-se com o mesmo programa do de 1868 e dizendo no 1º número: 'a publicação deste jornal, por enquanto será de quinze em quinze dias e assigna-se no escrptorio da redacção, predio no.1, Rua Central'. Durou assim até 30 de Abril de 1874, passando a hebdomadário em 7 de Maio do mesmo ano com o nº 27; suspendeu a publicação no vol. V, em Julho de 1880, reparecendo em 20 de Novembro de 1882. Em 17 de Janeiro de 1889, José da Silva, por motivos de saúde, passou o jornal a seu filho, Constâncio José da Silva." Com uma publicação errática durou até 24 de Julho de 1898... foram 30 anos e 12 volumes. O seu redactor, diz o Padre M. Teixeira, "foi várias vezes espancado, multado e preso por artigos publicados no seu jornal, que frequentemente criticava actos da administração pública e inseria diatribes contra pessoas particulares e contra os jesuítas o que prejudica muito o valor dessa colecção de 17 volumes." Acrescenta ainda O Padre que "em 1866 publicou um anónimo o primeiro almanaque macaense, intitulado Almanach luso-chinez de Macau, impresso na tipografia de José da Silva.
Sem comentários:
Enviar um comentário