"Mapa geral da artilharia que se acha em Macao" datado de 24 de Dezembro de 1775 e assinado pelo 1º tenente de Bombeiros Carlos Julião. As peças de artilharia estão divididas por 7 fortalezas: Monte, Guia, Bom Parto, S. Francisco, S. Tiago, Baluarte de S. Pedro... As peças estão referenciados de acordo com o seu calibre. No quadro das observações o relator aponta ainda o estado de conservação das mesmas. O capitão-geral D. Filipe Lobo (1626-1629) enviou a Goa dois fundidores chineses e, por esta altura, Macau dava os primeiros passos na produção de peças deste tipo, pelo trabalho da fundição do célebre Manuel Tavares Bocarro (tb referenciada na imagem acima), que se intensificou durante a década seguinte.
Por volta dos anos de 1620-1630, Macau é, juntamente com Goa, um grande centro asiático de produção de canhões, vendendo-os para diferentes partes do Oriente. A fundição de canhões de Manuel Tavares Bocarro surge como um centro do encontro Ocidente-Oriente.
Por volta dos anos de 1620-1630, Macau é, juntamente com Goa, um grande centro asiático de produção de canhões, vendendo-os para diferentes partes do Oriente. A fundição de canhões de Manuel Tavares Bocarro surge como um centro do encontro Ocidente-Oriente.
O parceiro oriental entra com o produto e parte da mão-de-obra especializada, os muito apreciados chineses e japoneses fundidores de canhões de ferro, enquanto a parte ocidental fornece os técnicos, artilheiros especializados e a instrução na fundição e arte da artilharia.
Para além de um centro tecnológico difusor e produtor de canhões, Macau surge, no século XVII, também como centro de instrução tecnológica, quer através dos artesãos chineses fundidores de canhões, que ensinam a prática técnica aos fundidores portugueses e indianos de Goa, quer através dos instrutores ocidentais de artilharia, que ensinam os chineses.
Para além de um centro tecnológico difusor e produtor de canhões, Macau surge, no século XVII, também como centro de instrução tecnológica, quer através dos artesãos chineses fundidores de canhões, que ensinam a prática técnica aos fundidores portugueses e indianos de Goa, quer através dos instrutores ocidentais de artilharia, que ensinam os chineses.
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