É uma figura algo controversa mas nem por isso deixa de ser uma referência na vida cultural de Macau entre as décadas de 20 e 50 do século XX, onde foi, essencialmente, professor, mas também se destacou na música, escrita e represnetação. Francisco Ernesto Palmeira de Carvalho e Rêgo nasceu em Coimbra em 1898. Foi o fillho mais novo (de um total de 5) de José Maria de Carvalho e Rêgo que foi em Macau por diversas vezes Juíz, Procurador, Advogado e Jornalista.
Francisco chegou a Macau em 1908 e aí completou a instrução primária e os cursos liceal e comercial. Prossegiu os estudos universitários em Portugal mas a morte de seu pai e as saudades da terra que já chama sua, fizeram-nos regressar a Macau. Nesse regresso passa a desmepenhar as funções de professor de ensino primário e as de procurador forense. Ocupa-se ainda no campo artístico. Foi um dos grandes impulsionadores da formação da Academia de Amadores de Teatro e Música com muitos espectáculo no Teatro D. Pedro V. Deste grupo faziam parte nomes como Maria Amália de Senna Fernandes, José e Maria Guilhermina, José de Arede e Soveral, Maria Margarida Gomes e o seu irmão Luís Gonzaga Gomes, Mário e Lucília Nery, Constâncio José da Silva, entre outros.
Era conhecido entre os amigos como "Chico" Rêgo e teve ainda um papel importante na vida macaense ao nível da escrita. Prikeiro pela colaboração em diversos jornais e revistas (foi o principal umpulsionador da revista "Renascimento"), estendeu a sua colaboração à rádio sendo locutor-chefe do Rádio Clube.
Em suma, falar de Macau durante o segundo quartel do século XX é falar do nome de Francisco de Carvalho e Rêgo, um vulto marcante da cultura do Território.
Francisco chegou a Macau em 1908 e aí completou a instrução primária e os cursos liceal e comercial. Prossegiu os estudos universitários em Portugal mas a morte de seu pai e as saudades da terra que já chama sua, fizeram-nos regressar a Macau. Nesse regresso passa a desmepenhar as funções de professor de ensino primário e as de procurador forense. Ocupa-se ainda no campo artístico. Foi um dos grandes impulsionadores da formação da Academia de Amadores de Teatro e Música com muitos espectáculo no Teatro D. Pedro V. Deste grupo faziam parte nomes como Maria Amália de Senna Fernandes, José e Maria Guilhermina, José de Arede e Soveral, Maria Margarida Gomes e o seu irmão Luís Gonzaga Gomes, Mário e Lucília Nery, Constâncio José da Silva, entre outros.
Era conhecido entre os amigos como "Chico" Rêgo e teve ainda um papel importante na vida macaense ao nível da escrita. Prikeiro pela colaboração em diversos jornais e revistas (foi o principal umpulsionador da revista "Renascimento"), estendeu a sua colaboração à rádio sendo locutor-chefe do Rádio Clube.
Em suma, falar de Macau durante o segundo quartel do século XX é falar do nome de Francisco de Carvalho e Rêgo, um vulto marcante da cultura do Território.
Francisco de Carvalho e Rêgo foi aluno de Camilo Pessanha no Liceu de Macau e em 1944, sob o pseudónimo de Francisco Penajóia escreveu um artigo intitulado "Camilo Pessanha"... uma biografia do poeta, publicada na revista Renascimento, de Macau, v.4, nº 4, em 1944 e disponível no volume Homenagem a Camilo Pessanha, organizado por Daniel Pires e editado em Macau em 1990, p. 40-44). Francisco Carvalho e Rêgo não terá sido, segundo Paulo Franchetti escreveu no livro "O essencial sobre Camilo Pessanha," Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2008... o único a escrever algo com menor rigor acerca do poeta. "Outro é Guilherme de Castilho, que escreveu “Apontamentos dum caderno de viagem -- Camilo Pessanha em Macau”, artigo publicado n´O Comércio do Porto, de 13/4/1954, e “Dois elementos para a ‘pequena história’ de Camilo Pessanha”, que saiu n´O Primeiro de Janeiro, do Porto, de 15/8/1962, textos, aliás, que serviram de base para a parte biográfica do livro Camilo Pessanha, de João Gaspar Simões (Lisboa, Arcádia, 1967)."
Obras de Francisco de Carvalho e Rêgo:
Macau: Imprensa Nacional, 1950 (na imagem)*
Lendas e contos da velha: Imprensa Nacional, 1950
Da virtude da mulher: Imprensa Nacional, 1949
O caso do tesouro do templo de A-Ma: Imprensa Nacional, 1949
Momentos musicais: 1949
Cartas da China: Imprensa Nacional, 1949
* voltarei a esta obra editada em 1950 um destes dias já que ainda recentemente a adquiri num antiquário.
Antes de mais, quero felicitá-lo pelo blog, que visito diariamente.
ResponderEliminarNão sei a que propósito, tenho em meu poder um exemplar de "Da virtude da mulher chinesa" autografado pelo autor e dedicado a um amigo de nome Santos Valbon. Na mesma página surge um ex-libris com o nome de Francisco Penajoia.
Caro Reinaldo, nada como pesquisar nos arquivos da memória a ver se descobre a proveniência do livro; caso queira partilhar envie scans do livro que colocarei aqui no blog. Esse livro foi editado pela Imprensa Nacional em Macau no ano de 1949. Abraço! JB e-mail: macauantigo@gmail.com
ResponderEliminarF. C. R. nasceu em Coimbra em 1898 e faleceu em Lisboa, em 1960; residiu em Macau durante quatro décadas. Aí desenvolveu intensa actividade intelectual como professor, radialista, conferencista e musicólogo. Foi colaborador de dois grandes nomes que se debruçaram sobre a história de Macau: o Prof. Charles Boxer e o macaense Jack Braga.
ResponderEliminarTenho cá comigo um exemplar "O caso do tesouro do templo de Á-má, coincidencia? o ex-libris é de Francisco Penajoia.
ResponderEliminarJulio Jules Domingues
livreirodaspena@hotmail.com