Impressa em Amesterdão em 1753 esta carta intitula-se em holandês "Nieuwe Pas=Caart Strekkende van Pta Cataon tot Pta Lamtaon langs de kusten von Cochinchina, Tonquin, Quangsi en Quantung bewattende insgelyks het eiland Aynam en die van Macao met dieptens, havens en ankergronden".
É o equivalente a "Nova Carta de Navegação de Cantão a Lantao ao longo das costas da Conchichina, Tonquin, Quangsi e Quantung, cobrindo as ilhas de Aynam (Hainão) e Macau com informações de profundidades, portos e ancoradouros".
A carta foi feita e usada pela VOC (Companhia Holandesa das Índias Orientais) para navegação e comércio e surge no volume VI (1753) do Zee-Fakkel de Johannes II van Keulen, o chamado "atlas secreto" da VOC.
Durante dois séculos, de 1602 a 1799, a Companhia Holandesa das Índias Orientais (VOC: Vereenigde Geoctroieerde Oostindische Compagnie) dominou grande parte das rotas marítimas da Ásia e África. O mapeamento preciso dessas águas era essencial para uma navegação segura e bem-sucedida e a VOC tinha para o efeito o seu próprio departamento de cartografia. Durante os primeiros 150 anos estas cartas eram usadas apenas pelas embarcações da companhia de forma a minimizar o risco de espalhar o conhecimento à concorrência.
Detalhe da localização de Macau que na carta surge representado no canto superior direito.
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