Uma exposição sobre o percurso de três portugueses que, entre o século XIII e XVIII, fizeram os primeiros contactos diplomáticos entre a Europa e a China está patente no Museu do Oriente, em Lisboa, até 21 de Abril do próximo ano.
Grande Rolo Amarelo: espólio da Biblioteca Nacional |
"Três embaixadas europeias à China" é o título desta iniciativa dividida em três núcleos dedicados aos representantes do Estado Português Tomé Pires e Francisco Pacheco de Sampaio, e o do Papado, o franciscano Lourenço de Portugal.
A exposição engloba 70 peças oriundas de colecções privadas, de instituições como o Arquivo Secreto do Vaticano, a Torre do Tombo, a Biblioteca Nacional e o Museu da Farmácia, entre outras, e do próprio espólio da Fundação Oriente.
Podem ver-se, por exemplo, a bula papal de 1245 - documento original proveniente da Torre do Tombo - com a nomeação de Frei Lourenço de Portugal como embaixador ao Império Mongol, pelo Papa Inocêncio IV; a carta do Imperador Qianlong ao rei D. José I, de 1753, com quatro metros de comprimento e escrita em três línguas: manchu, português e chinês (ver imagem).
A exposição engloba 70 peças oriundas de colecções privadas, de instituições como o Arquivo Secreto do Vaticano, a Torre do Tombo, a Biblioteca Nacional e o Museu da Farmácia, entre outras, e do próprio espólio da Fundação Oriente.
Podem ver-se, por exemplo, a bula papal de 1245 - documento original proveniente da Torre do Tombo - com a nomeação de Frei Lourenço de Portugal como embaixador ao Império Mongol, pelo Papa Inocêncio IV; a carta do Imperador Qianlong ao rei D. José I, de 1753, com quatro metros de comprimento e escrita em três línguas: manchu, português e chinês (ver imagem).
O primeiro núcleo dedicado a Frei Lourenço de Portugal, nomeado embaixador ao Império Mongol pelo Papa Inocêncio IV, em 1245. O segundo núcleo da mostra é dedicado a Tomé Pires e à sua embaixada à China, em 1517 - a primeira missão diplomática oficial de uma nação europeia à dinastia Ming . Tomé Pires foi boticário, farmacêutico e autor da "Suma Oriental", a primeira e mais completa descrição europeia quinhentista da Ásia, cujo manuscrito pode ser visto na exposição. O terceiro núcleo centra-se na embaixada de Francisco Pacheco de Sampaio ao Imperador Qianlong, da dinastia Qing, em 1752, numa altura considerada delicada para os interesses portugueses em Macau e na China.
Na exposição podem ainda ver-se peças de arte chinesa do século XVIII, nomeadamente uma poncheira com imagens das feitorias de Cantão.
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