No ano em que se cumprem 500 anos sobre a viagem que levou Jorge Álvares de Malaca ao Mar da China Meridional com um carregamento de pimenta da Samatra destinado a Cantão, a Biblioteca Nacional de Portugal tem patente ao público uma mostra evocativa do longo historial das relações luso-chinesas; relações e não apenas contactos, desdobrando-se em linhas de força paralelas, intensas e complementares que resistiram a conjunturas, encontros e desencontros e são as mais antigas ligando uma nação ocidental a um Estado do Extremo Oriente.
A complexa trama destas relações, na qual se cruzaram interesses comerciais recíprocos, a ideologia da expansão portuguesa e a visão chinesa da ordem universal, o zelo missionário e a reação local, os atos diplomáticos e as dificuldades de comunicação, o assentamento de portugueses e a invenção do luso-asiático macaense, mas também a transmissão de conhecimentos e de gostos, assim como a migração chinesa com destino ao mundo exterior – densa sucessão de acidentes, tendências e períodos – surge como demasiado longa e profunda para ser reduzida e simplificada. A mostra põe em relevo os grandes instrumentos das relações Estado-a-Estado (tratados e convenções), o trato diplomático corrente entre os dois países, a evolução cartográfica e iconográfica da cidade de Macau, do séc. XVI ao séc. XX, com importantes apontamentos da acção de fotógrafos portugueses na China a partir de 1880.
A exposição “Portugal–China: 500 Anos” pode ser vista na Biblioteca Nacional, em Lisboa, até 18 de Janeiro de 2014.
A complexa trama destas relações, na qual se cruzaram interesses comerciais recíprocos, a ideologia da expansão portuguesa e a visão chinesa da ordem universal, o zelo missionário e a reação local, os atos diplomáticos e as dificuldades de comunicação, o assentamento de portugueses e a invenção do luso-asiático macaense, mas também a transmissão de conhecimentos e de gostos, assim como a migração chinesa com destino ao mundo exterior – densa sucessão de acidentes, tendências e períodos – surge como demasiado longa e profunda para ser reduzida e simplificada. A mostra põe em relevo os grandes instrumentos das relações Estado-a-Estado (tratados e convenções), o trato diplomático corrente entre os dois países, a evolução cartográfica e iconográfica da cidade de Macau, do séc. XVI ao séc. XX, com importantes apontamentos da acção de fotógrafos portugueses na China a partir de 1880.
A exposição “Portugal–China: 500 Anos” pode ser vista na Biblioteca Nacional, em Lisboa, até 18 de Janeiro de 2014.
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